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Vila Nova de Famalicão | Departamento Arciprestal da Comunicação Social| 13 Out 2017
Movimentos da Acção Católica Operária celebraram em Famalicão o «Trabalho Digno»
Iniciativa contou com a presença de D. Francisco Senra Coelho, Bispo Auxiliar de Braga.
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No passado dia 7 de Outubro, sábado, decorreu entre a praceta Cupertino de Miranda, a praça 9 de Abril e a Igreja Matriz Antiga, em Vila Nova de Famalicão, a celebração do Dia Internacional do Trabalho Digno. Esta iniciativa, realizada sob o lema "Somos pelo trabalho digno!", foi promovida pela CDPO – Comissão Diocesana de Pastoral Operária, constituída pelos Movimentos JOC – Juventude Operária Católica, LOC/MTC – Liga Operária Católica e MAAC – Movimento de Apostolado de Adolescente e Crianças.

A actividade começou por reunir várias dezenas de pessoas provenientes de toda a Arquidiocese de Braga, que depois se constituíram em doze grupos e percorreram várias ruas, entrevistando as pessoas sobre o que é que representa para cada uma das entrevistadas o Trabalho Digno. Depois regressaram à praça e construíram um mural com diversos post-its e as frases mais importantes proferidas pelos transeuntes. De notar que, simultaneamente foram distribuídos cerca de mil postais com o pensamento dos dois últimos Papas, Bento XI e Francisco, sobre a dignidade do trabalho.

Depois da leitura do Comunicado do MMTC – Movimento Mundial dos Trabalhadores Cristãos, pela coordenadora diocesana da LOC/MTC, Albertina Oliveira, os presentes deslocaram-se em caminhada, transportando uma faixa com o lema desta iniciativa. À chegada à Matriz Antiga foram recebidos pelo Bispo Auxiliar de Braga, responsável pela Comissão Arquidiocesana do Laicado e Família, D. Francisco Senra Coelho, que, de seguida, presidiu à concelebração eucarística, acompanhado pelo diácono José Maria Carneiro da Costa, assistente espiritual da CDPO e da LOC/MTC, sendo a mesma animada pelo Coral de Nossa Senhora da Conceição de Antas.

Na Eucaristia, no momento do Acto Penitencial foram apresentadas três situações verídicas que reflectem situações de injustiça no trabalho.

Na homília proferida, D. Francisco abordou a questão da falta de dignidade no trabalho e as consequências da mesma na vida familiar dos trabalhadores. O prelado enfatizou que “sem trabalho digno não há esperança, porque a esperança alicerça-se em realizações, em possibilidades concretas”. D. Francisco referiu ainda que a insegurança no trabalho tem implicações também na família, levando à baixa da natalidade, desertificação e envelhecimento populacional, sobretudo nas regiões interiores do norte de Portugal, pois, como referiu, “quando o trabalho absorve totalmente e cria situações de escravidão não há tempo para a família e a família é um valor cristão que está no centro da nossa atenção”.

O prelado concluiu a sua partilha afirmando que “o avanço da tecnologia não pode ser uma ameaça ao mundo do trabalho”, pois, pelo contrário, tem que “trazer qualidade ao mesmo”, ou seja, “o desenvolvimento tecnológico deve estar ao serviço do Homem e nunca o Homem pode ser sacrificado à máquina”.

Por sua vez, na Acção de Graças, já perto do final da celebração, foi apresentada uma outra situação concreta, na primeira pessoa, a dar conta da promoção do trabalho digno numa instituição da cidade de Vila Nova de Famalicão.

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