DACS | 27 Jan 2019
Data ainda não foi decidida. Candidatura foi feita em 2009 e publicamente assumida em 2011.

O Vaticano anunciou hoje que Portugal vai acolher a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), na cidade de Lisboa, em 2022.

“A próxima Jornada Mundial da Juventude vai decorrer em Portugal”, disse o cardeal Kevin Farrell, prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida.

A decisão foi recebida com uma salva de palmas pelas centenas de milhares de participantes na Missa conclusiva da JMJ 2019, que se iniciou esta Terça-Feira, na Cidade do Panamá.

O anúncio foi acompanhado, no campo São João Paulo II, onde foi celebrada a Missa, por uma delegação do Patriarcado de Lisboa, presidida por D. Manuel Clemente, cardeal-patriarca de Lisboa, pelo presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina. 

A notícia já tinha sido divulgada no início de Dezembro pelo jornalista António Marujo no seu Religionline. Na conferência de imprensa após o encerramento da JMJ no Panamá, D. Manuel Clemente afirmou esperar entre 1 a 2 milhões de jovens e que os eventos finais deverão decorrer no Parque Tejo, junto ao Mar da Palha "que evoca o Mar da Galileia" e perto da Ponte Vasco da Gama.

O espaço estende-se para lá do Rio Trancão, já na Câmara de Loures, cujo presidente, Bernardino Soares, disse à Lusa que tem mantido conversações com a autarquia lisboeta e com a Igreja. Já o presidente do município de Lisboa, Fernando Medina, disse no Panamá que vão ser desenvolvidas “as estruturas necessárias”, requalificando o espaço.

O autarca lisboeta admitiu que um evento com “densidade, a importância e o número de pessoas” da JMJ vai implicar “outros pontos” de reunião e acompanhamento dos peregrinos, nas semanas anteriores, com “mobilização da área metropolitana”.

O primeiro-ministro português, António Costa, reagiu ao anúncio, afirmando que o Governo dará “todo o apoio” para garantir o sucesso das JMJ 2022, que classificou como “evento extraordinário”.

“Conforme oportunamente transmitido ao Presidente da Câmara de Lisboa e ao Cardeal Patriarca D. Manuel Clemente, o Governo assegura todo o apoio que seja necessário para garantir o sucesso deste evento extraordinário para crentes e não crentes”, sublinhou o chefe do executivo, numa mensagem colocada na sua conta oficial no Twitter.

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