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O Papa defendeu esta quinta-feira o direito à objecção de consciência. Num encontro com membros da Sociedade Italiana de Farmacêutica Hospitalar, no Vaticano, Francisco destacou que estes profissionais devem estar “sempre ao serviço da vida humana”.
O líder da Igreja Católica afirmou que esse serviço pode, “nalguns casos, envolver a objecção de consciência, que não é infidelidade, mas, pelo contrário, fidelidade à sua profissão, se validamente motivada”, explicou.
Francisco questionou a “moda” de querer impedir a objecção de consciência em alguns países, destacando que a “intimidade ética de todo o profissional de saúde” deve ser sempre respeitada.
Essa objecção “é também uma denúncia das injustiças cometidas contra vidas inocentes e indefesas”, disse o Papa, aludindo em particular ao aborto, com o Papa a afirmar que “é um assassinato e não é permitido ser cúmplice”.
O pontífice disse que é “dever” a “a proximidade”, um “dever positivo: estar perto das situações, principalmente das mulheres, para que não cheguemos a pensar na solução do aborto, porque na realidade não é a solução”.
Francisco abordou também o funcionamento dos serviços públicos de saúde, referindo que “os critérios de gestão e financeiros não são os únicos elementos a ser levados em consideração”, devendo haver cuidado para não desperdiçar “o que é confiado às mãos de cada farmacêutico”.
P. Paulo Alexandre Terroso Silva
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