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O Papa Francisco pediu este domingo aos católicos que sejam “homens e mulheres de paz” e convidou a rezar pelos responsáveis políticos, recordando a dificuldade de, “a todos os níveis, desarmar os conflitos”.
Francisco apresentou o Espírito Santo como a “força da paz” de Deus, e explicou que é Ele “quem nos lembra que, ao nosso lado, há irmãos e irmãs, não obstáculos e adversários”, e quem “nos dá a força para perdoar, recomeçar, voltar a partir”.
O Papa esclareceu que “nenhum pecado, nenhum fracasso, nenhum rancor deve desencorajar-nos de pedir insistentemente o dom do Espírito Santo” que dá a paz, e que quanto mais intenso for o sentimento de que “o coração está agitado, quanto mais sentirmos nervosismo, intolerância, raiva dentro de nós, mais devemos pedir ao Senhor o Espírito de paz”.
A partir da janela do apartamento pontifício, o Santo Padre transmitiu aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro a oração “Senhor, dá-me a tua paz, dá-me o Espírito Santo”, e disse para acrescentar à prece “aqueles que vivem ao nosso lado, para aqueles que encontramos todos os dias e para os responsáveis das nações”.
O líder da Igreja Católica questionou se “Sabemos responder com a não violência, com palavras e gestos suaves”, e sublinhou que a atitude de paz, no dia-a-dia, “vale mais que mil palavras e muitos sermões”.
Após a recitação da oração pascal ‘Regina Coeli’, Francisco assinalou o início da Semana Laudato Si’ e pediu também para se “ouvir cada vez mais atentamente o grito da terra”, que deve levar todos a “agir em conjunto para cuidar da casa comum”.
O Papa saudou ainda os participantes de uma manifestação em favor da vida e do direito à “objeção de consciência”, advertindo que “nos últimos anos houve uma mudança da mentalidade comum e hoje somos cada vez mais levados a pensar que a vida é um bem à nossa total disposição, que podemos escolher manipular, fazer nascer ou morrer à nossa vontade, como resultado exclusivo de uma escolha individual”.
P. Paulo Alexandre Terroso Silva
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