XXXIII DOMINGO COMUM, ANO C

O Ano Litúrgico, no Trigésimo Terceiro Domingo (Ano C), recorda com insistência e determinação: Deus «vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos com equidade». Um modo proativo de reavivar em nós a vigilância da fé. O objetivo é, ao mesmo tempo, despertar a fé e tranquilizar os crentes. Porque, para os que confiam em Deus, «nascerá o sol da justiça, trazendo nos seus raios a salvação». Estes, nos quais havemos de ser incluídos, sem excluir as provações do tempo presente, têm garantida a promessa eterna de felicidade: «Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas». Entretanto, continuamos a época do testemunho, nas pegadas de Paulo, empenhados no trabalho e na missão: «quisemos ser para vós exemplo a imitar».

Carlos de Foucauld, citado pelo Papa na Mensagem para este Dia Mundial dos Pobres, é exemplo a imitar, um homem feliz com fé: «tendo nascido rico, renunciou a tudo para seguir Jesus e com Ele tornar-se pobre e irmão de todos». Como o Irmão Carlos, podemos acreditar que «não estamos no mundo para sobreviver, mas para que, a todos seja consentida uma vida digna e feliz». Viver o amor verdadeiro e gratuito no serviço aos mais pobres faz de nós «gente feliz com fé». Seguimos o exemplo do Mestre, «partilhando a vida por amor, repartindo o pão da própria existência com os irmãos e irmãs, a começar pelos últimos, por aqueles que carecem do necessário, para que se crie a igualdade». Isto é o que nos torna felizes e ricos aos olhos de Deus.