DOMINGO DO PENTECOSTES, ANO A

Domingo de Pentecostes, o culminar do tempo pascal. Cinquenta dias de festa e de alegria pelo grande sucesso da ressurreição de Jesus Cristo, que chega à sua plenitude com o Espírito Santo. Cinquenta dias de crescimento e amadurecimento da nossa fé.

PARA SEMPRE ÉS FELIZ!

O Espírito Santo é o grande dom da Páscoa. Acolhê-lo significa penetrar na luz da ressurreição, estar prepa­rado para ler os acontecimentos da vida à luz da fé pascal.

O texto do evangelho segundo João situa-nos «na tarde daquele dia, o primeiro da semana», ou seja, na tarde do dia de Páscoa. Algo extraordinário está prestes a ser confirmado. Na tarde desse dia, o Ressuscitado faz-se presente e traz consigo o maior presente: «Recebei o Espírito Santo».

Somos discípulos missionários con­vocados para continuar a missão iniciada pelo Mestre: levar a todos o amor de Deus. Por isso, é-nos dado o Espírito Santo, para nos capacitar a ser o rosto visível do amor divino.

Jesus vive e dá-nos o Espírito Santo, o sopro vital capaz de transformar os corações e a face da terra.

O Espírito Santo, escreveu o Papa Francisco, na Exortação Apostólica aos jovens e a todo povo de Deus, «en­che o coração de Cristo ressuscitado e de lá, como duma fonte, derrama­-se na tua vida. E quando O recebes, o Espírito Santo faz-te entrar cada vez mais no coração de Cristo, para que te enchas sempre mais com o seu amor». O Papa lança-te uma proposta: «Todos os dias invoca o Espírito Santo, para que renove em ti constantemente a experiência do grande anúncio. Porque não? Tu não perdes nada e Ele pode mudar a tua vida, pode iluminá-la e dar-lhe um rumo melhor. Não te mutila, não te tira nada, antes ajuda-te a encon­trar da melhor maneira aquilo que precisas».

O discípulo missionário, animado pelo Espírito Santo, é chamado a penetrar nos meandros do seu pró­prio coração e também no coração do mundo, com a linguagem da hospitalidade e da misericórdia. Como Maria, refere a última estro­fe do hino da Jornada Mundial da Juventude, «sem ter dúvidas da sua missão», o discípulo missioná­rio é impelido a deixar depressa a sua casa, para ir ao encontro dos irmãos. Como Maria, «eu também quero ouvir: “Porque acreditaste, para sempre és feliz!”».