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DACS com Vatican News | 12 Mai 2021
Tiros, medo, oração e perdão
A tentativa de assassinato de São João Paulo II aconteceu há 40 anos – a 13 de Maio de 1981 – na Praça de São Pedro. Um vídeo com comentários de André Frossard relembra esses acontecimentos chocantes, juntamente com o poder da misericórdia e do perdão.
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  © Vatican Media

Quarenta anos depois, as imagens desses eventos ainda hoje são perturbadoras. O Papa, de sessenta anos e ainda em plena forma física, levanta e segura uma menina de cabelos loiros encaracolados. Os seus pais tinham acabado de a levar ao Papa para lhe dar a sua bênção.

Logo a seguir, ouvem-se disparos e o Papa desaba nos braços do seu secretário. O veículo branco que o transportava arranca a todo o vapor para o Vaticano. Depois, a corrida para o Hospital Gemelli, enquanto as orações dos fiéis atónitos em todo o mundo aumentavam e as esperanças eram reavivadas após uma longa e complicada cirurgia.

 

As imagens mais marcantes do documentário realizado quatro anos após a tentativa de assassinato são aquelas em que se vê vazia a janela do gabinete papal e se ouve a voz do Papa, transmitida via rádio aos fiéis na Praça de São Pedro.

O Papa João Paulo II nunca faltou ao seu compromisso semanal de Domingo, mesmo naquele 17 de Maio de 1981, quando presidiu à sua primeira Regina Coeli após o ataque. Com uma voz débil gravada a partir do seu leito no hospital, disse: “Rezo pelo irmão que me feriu, a quem sinceramente perdoei. Unido a Cristo, Sacerdote e Vítima, ofereço os meus sofrimentos pela Igreja e pelo mundo”.

As primeiras palavras do Papa ferido de forma quase mortal foram palavras de perdão ao seu agressor. E esta mensagem chegou ao coração do mundo inteiro com ainda mais força no dia 27 de Dezembro de 1983, quando João Paulo II, o Papa que escreveu a encíclica Dives in Misericordia, entrou na prisão de Rebibbia, em Roma, para visitar a cela de Ali Ağca, para abraçar o jovem que tentou assassiná-lo. O documentário mostra o vídeo completo do encontro, mas sem áudio, já que não foi possível a ninguém aproximar-se e ouvir o que o Papa e o seu agressor disseram um ao outro.

São imagens marcantes e comoventes, que nos levam de volta ao centro da mensagem cristã e tornam concretamente visível o que o sucessor do Papa João Paulo II, o Papa Francisco, disse durante uma visita aos bispos mexicanos reunidos na Catedral da Cidade do México a 23 de Fevereiro de 2016: “A única força capaz de conquistar o coração dos homens é a ternura de Deus. Aquilo que deleita e atrai, aquilo que abranda e vence, aquilo que abre solta não é a força dos instrumentos ou a força da lei, mas sim a fragilidade omnipotente do amor divino, que é a força irresistível da sua doçura e a irrevogável promessa da sua misericórdia”.

Artigo de Andrea Tornielli, publicado em Vatican News a 12 de Maio de 2021.

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