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DACS | 12 Jan 2022
Livro explora papel dos católicos na crise da SIDA dos EUA
Autor passou anos a procurar histórias dos anos 80 e 90 que poderiam, de outra forma, ficar perdidas sem serem contadas.
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  © The New York Post via Getty Images

Anos depois de Michael O’Loughlin ter começado a escrever sobre a Igreja Católica e questões LGBT, um padre amigo sugeriu que recuasse algumas décadas e explorasse a intersecção com a crise de VIH e SIDA atravessada nos anos de 80 e 90 do século passado pelos Estados Unidos da América.

Esses foram anos em que católicos homossexuais se encontraram entre um movimento de direitos activo e uma Igreja Católica que resistia a essa pressão. O padre amigo de O’Loughlin acompanhou algumas pessoas que se debateram com essa divisão na altura, e disse ao autor que houve muita “sabedoria e discernimento” que seria útil.

“Ele estava certo”, disse O’Loughlin ao Crux. “Acabei a contactar pessoas sobre as experiências que estiveram naquela altura, e aprendi que toda esta história que não conhecia antes sobre como a Igreja Católica teve um papel fulcral no movimento VIH e SIDA, tanto bom como mau”.

A conversa de 2015 com um sacerdote amigo, e as conversações que se seguiram, deram início a uma cruzada de anos por O’Loughlin para encontrar mais histórias daquele tempo que poderiam, de outra forma, ficar perdidas sem serem contadas. O culminar dessas conversas e de mais investigação é o livro “Hidden Mercy: SIDA, Católicos, e as Histórias por Contar de Compaixão frente ao Medo”, que conta a história do ministério pastoral de padres, irmãs religiosas, e católicos leigos para com vítimas da crise de SIDA e VIH.

O livro começa com a Irmã Carol Baltosiewich num bar homossexual em Nova Iorque em 1987. Baltosiewich é uma freira e enfermeira de cuidados intensivos de Belleville, no estado do Illinois, que viajou para este para aprender a cuidar de pacientes do VIH e SIDA, e que acaba por levar as lições que aprende em Nova Iorque de volta com ela para Belleville, abrindo um centro de recursos para a SIDA.

O’Loughlin descreve a história dela como o “arquétipo” para muitas das histórias que surgem no livro, notando que também mostrou a “determinação” de irmãs católicas em responder aos que mais precisavam.

“Ela também me contou sobre como os encontros dela com a comunidade homossexual ampliou a sua própria compreensão da fé católica”, continuou O’Loughlin. “Ela sabia em algum nível que significava amar os vizinhos e responder com misericórdia e compaixão, mas trabalhar com esta comunidade marginalizada tornou o Evangelho vivo para ela e acho que essa dinâmica se desenrolou de formas escondidas nessa altura com a comunidade homossexual e os católicos homossexuais e a Igreja a ajudar cada um a ver a vida de forma diferente”.

Outras pessoas que surgem no livro são o Pe. William Hart Nichols, um padre homossexual que trabalhou com pacientes de SIDA em Nova Iorque, e o católico David Pais, um sobrevivente do VIH que perdeu o parceiro para a SIDA e foi um dos primeiros voluntários numa ONG dedicada a estas pessoas.

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Palavras-Chave:
SIDA  •  HIV  •  Católicos  •  Livro
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