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Um bispo na região de Campania, no sul de Itália, está a dar que falar pela recente decisão de proibir padres, religiosos e leigos que não foram vacinados de distribuir a Comunhão na missa, numa tentativa de travar a subida de infecções por covid-19 no país.
O bispo Giacomo Cirulli, que lidera as dioceses de Teano-Calvi e Alife-Caiazzo – localizadas numa região com mais de 11 mil novos casos de covid-19 e cinco mortes relacionadas registadas na segunda-feira – emitiu um decreto a anunciar a proibição no dia 8 de Janeiro.
No documento, D. Cirulli diz que o ponto de situação da pandemia está “constantemente e seriamente a piorar”, e convidou os fiéis sob a sua direcção pastoral a “respeitar e levar a cabo profilaxia e as normas sanitárias para a contenção da pandemia dentro das nossas igrejas e espaços relevantes”.
O bispo italiano pediu especificamente aos fiéis para obedecer às regras de um memorando de entendimento celebrado em Maio de 2020 entre o governo italiano e a Conferência Episcopal Italiana sobre o retomar das celebrações litúrgicas, memorando esse que proíbe o uso de água benta e a recepção da Comunhão na boca, requer que os fiéis estejam nas celebrações com pelo menos um metro de distância para outras pessoas, desinfectem as mãos e usem máscara.
Cirulli pediu a quem participa na eucaristia para “respeitar estritamente a distância e, assim, o número de pessoas admitidas nos espaços litúrgicos” nos próximos dias e semanas.
O bispo também anunciou a decisão de proibir a distribuição da Eucaristia por padres, diáconos, religiosos e leigos “que não estão vacinados”, e insistiu que as hóstias usadas nas missas serão devidamente protegidas. Todas as actividades presenciais pastorais e de catequese foram suspensas nas duas dioceses a 9 de Janeiro.
No decreto, Cirulli citou o Papa Francisco e disse que ser vacinado é um “acto de amor” e que ajudar “mais pessoas a serem vacinadas é um acto de amor”.
“Convido à oração contínua para que o Senhor nos ajude a viver este longo período de provação responsavelmente e conscientemente,” disse, orando por todos os afectados pela covid-19.
A decisão de Cirulli de proibir o clero não-vacinado de distribuir a Comunhão foi notícia por toda a Itália e levou a reacções fortes de alguns. No meio de toda a atenção mediática, o bispo emitiu uma declaração esta segunda-feira, dizendo que a decisão confirma “o respeito e protecção da vida que, neste momento histórico, põe em questão as escolhas de cada indivíduo”.
“É, ainda, uma medida útil para combater a transmissão do vírus entre a população e para proteger, entre os mais frágeis, aqueles que não podem usufruir da cobertura vacinal e, infelizmente – como é prova o crescente número de casos nos hospitais pela Itália –, sofrer os danos da doença”, acrescentou o bispo.
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