Quer dar uma ideia à Arquidiocese de Braga com o objectivo de melhorar a sua comunidade?
Quer dar uma sugestão, reportar um erro ou contribuir para a melhoria deste site?
O padre Andrew Abayomi falou dois dias após o ataque que deixou dezenas de fiéis mortos.
Ataques criminosos, inclusive contra padres e igrejas, são cada vez mais frequentes na Nigéria, onde, especialmente a região norte, tem enfrentado desafios de segurança nos últimos anos com gangues criminosos alimentados pelas actividades do grupo extremista islâmico Boko Haram, bem como confrontos entre pastores nómadas e agricultores indígenas.
Claro, disse o padre Abayomi, as pessoas têm medo porque a “sua segurança está ameaçada”.
Do ponto de vista pastoral, o pároco adjunto disse que continuam o seu trabalho.
Disse imediatamente após o ataque que foi visitar o hospital juntamente com o bispo da diocese e o pároco da igreja onde ocorreu o ataque: “Todos nós viemos visitar os feridos e rezar com eles, simpatizar com eles e encorajá-los a serem fortes na fé”.
“Pudemos ver que eles têm a certeza de que Deus existe e que Deus nos escolheu e nos chamou para sermos testemunhas do seu amor, para que todos se consciencializem de que somos filhos de um só Pai e que a humanidade precisa ser salva em conjunto”, continuou.
“Vamos em frente”, afirmou o padre Abayomi, mas “o medo ainda estará lá, especialmente para aqueles com pouca fé”.
Muitos líderes governamentais e religiosos em todo o mundo condenaram o ataque brutal. O Papa Francisco descreveu-o como um acto indescritível de violência, rezando para que a paz prevaleça sobre o ódio. O clérigo nigeriano disse ter aceitado o facto de que são “chamados a testemunhar, a mostrar ao mundo que, sim, o amor prevalece sobre o ódio”.
“Já faz parte da nossa vida. Aconteça o que acontecer, continuamos a ser testemunhas da paz, da unidade da unidade, da harmonia, do amor, mostrando que, sim, todos nós somos filhos de um só Pai, de um só Deus, o Criador de tudo”, continuou.
O padre Abayomi confirmou a exigência dos bispos nigerianos ao governo para melhorar a segurança no país e declarou a sua opinião de que o governo também precisa de manter a sua garantia de que os nigerianos têm direito à liberdade de culto, garantindo também que os fiéis sejam protegidos nas igrejas e em outros locais de culto.
Também reiterou a necessidade de aguardar os resultados de uma investigação antes de apontar para um ou outro grupo por trás do ataque.
O padre Abayomi antecipou a próxima visita do Papa a duas nações africanas, uma jornada que traz uma mensagem de paz e reconciliação a todo o continente.
“As pessoas em África saberão que a Igreja, a Igreja universal, está com elas, juntamente com a Igreja em África com o Santo Padre proclamando a paz e a reconciliação”, disse observando que a mensagem também ressoará alto e claramente “como um desafio a líderes políticos, e até mesmo a líderes religiosos e a pessoas de diferentes credos”.
“Temos Deus do nosso lado e por isso a nossa esperança está viva”, concluiu o padre, embora claramente precisem de mais medidas de segurança” para os fiéis.
“Da nossa parte, continuaremos a pregar, para que as pessoas percebam o facto de que, embora tenhamos sido divididos por raça, cultura e cor, fomos criados, fomos trazidos a este mundo por um Deus”.
Artigo de Antonella Palermo & Linda Bordoni, publicado no Vatican News a 7 de Junho de 2022.
Rua de S. Domingos, 94 B 4710-435 Braga
253203180
253203190
Quer dar uma ideia à Arquidiocese de Braga com o objectivo de melhorar a sua comunidade?
Quer dar uma sugestão, reportar um erro ou contribuir para a melhoria deste site?