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Aconteceu em Ounaminteh, no norte do Haiti. Um grupo atacou e destruiu as instalações de uma casa de passagem do Serviço Jesuíta aos Refugiados impulsionado pelo “contexto do caos geral, que não pára nesse país em sofrimento”.
A observação foi feita pela rede eclesial de migração, tráfico e refúgio – Rede Clamor – num comunicado, onde os responsáveis expressaram a sua solidariedade aos Jesuítas e destacaram “o grande serviço que prestam ao povo haitiano, especialmente às pessoas em mobilidade forçada, vítimas do crescente empobrecimento, violência e catástrofes relacionadas com a crise climática”.
“Somos testemunhas do amor que vocês sentem e do alto apreço da grande maioria dos haitianos pelo trabalho que vocês fazem, razão pela qual estes eventos isolados são fruto do desespero e da falta de políticas públicas para orientar todos os haitianos nos caminhos de Desenvolvimento Humano Integral, sem que ninguém seja excluído do seu direito de viver com dignidade”, apontaram.
Os membros da rede Clamor defendem o povo haitiano, imerso numa profunda crise institucional, política, económica e social, pela qual se unem “em oração para que a violência cesse e o Serviço Jesuíta possa continuar com o trabalho extraordinário que está a fazer no Haiti”.
Da mesma forma, rezam “também pelos irmãos que participaram na acção violenta, pois são vítimas do sistema que prevalece no Haiti, que degrada os seres humanos e gera violência, para que o Senhor possa tocar os seus corações, fazê-los experimentar a sua misericórdia e para que possam lutar pacificamente pelos seus direitos, mas nunca mais se voltem contra aqueles que os ajudam”.
Artigo de Ángel Alberto Morillo, publicado em Vida Nueva Digital a 20 de Setembro de 2022.
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