Arquidiocese de Braga -

22 novembro 2021

Professor João Duque distinguido com Prémio Árvore da Vida

Fotografia

dacs

O prémio foi atribuído pelo cruzamento entre a teologia e filosofia, os saberes e a arte, especialmente a música, e com destaque para a “reiterada reflexão no campo”.

\n

O teólogo João Manuel Duque foi distinguido esta segunda-feira com o Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes, atribuído pela Igreja Católica portuguesa para assinalar uma “figura marcante da cultura portuguesa”.

João Manuel Duque, professor , presidente do Centro Regional de Braga da mesma instituição, é considerado pelo júri do prémio como “um cruzador de fronteiras” entre a teologia e a filosofia, os saberes e a arte, especialmente a música, destacando ainda a sua “reiterada reflexão no campo”, traduzida em diversas publicações e no ensino na Escola de Artes da UCP, no Porto.

O professor catedrático da Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP) considera o prémio uma “valorização” da teologia e “do papel do trabalho da teologia na relação com o exterior da Igreja, com o mundo em geral e com a cultura em particular”.

Para o também pró-reitor da UCP, é “significativo” que a Conferência Episcopal Portuguesa reconheça o trabalho académico, para além de valorizar um certo estilo de teologia que não é simplesmente a teologia repetitiva e virada para o mundo eclesial, mas uma teologia que pretende, tanto quanto possível, estabelecer alguma ponte com o mundo da cultura, mesmo sendo exterior à própria Igreja”.

João Duque confessou não estar à espera de ser distinguido com um prémio com “um perfil habitualmente diferente”, que tende a galardoar alguém “exterior à Igreja”.

O Prémio Árvore da Vida – Padre Manuel Antunes, instituído em 2005 pelo Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura para destacar um percurso ou obra que reflicta o humanismo e a experiência cristã, é composto pela escultura ‘Árvore da Vida’, de Alberto Carneiro, e 2.500 euros, contando a partir deste ano com o patrocínio da Fundação Ilídio Pinho.

O júri foi presidido por D. João Lavrador, presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, e constituído por Guilherme d’Oliveira Martins, José Carlos Seabra Pereira, por Maria Teresa Dias Furtado e pelo padre Júlio Trigueiros.