Os Arciprestados de Fafe e de Guimarães e Vizela receberam o primeiro dos Encontros Vocacionais promovidos pelo Departamento de Pastoral para as Vocações da Arquidiocese de Braga, respetivamente nos dias 5 e 12 de janeiro.

Este encontro, subordinado ao tema “Vocação (fundamentação e sinais vocacionais)”, contou com a presença de vários participantes, entre sacerdotes, catequistas, membros de grupos de jovens, escuteiros e outros agentes de pastoral que aceitaram o convite que lhes foi dirigido para participar neste momento de reflexão e formação.

Na sequência deste primeiro tempo de formação, os mesmos Arciprestados recebem o Encontro Vocacional II, com o tema “Discernimento e Acompanhamento”, que realiza-se em Fafe, na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no dia 19 de janeiro, às 21h. Uma semana depois, no dia 26 de janeiro, o mesmo encontro acontece no Arciprestado de Guimarães e Vizela, no Auditório Paroquial de Azurém, também às 21h.

I Encontro Vocacional 

Orientado pelo Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional, o encontro, composto por diferentes dinâmicas e espaços de partilha e oração, procurou enfatizar que “Deus chama a todos pelo nome, sem exceção, porque nos ama e nos ama tal como somos, como lembrou o Papa Francisco na Jornada Mundial da Juventude, decorrida em Lisboa”. 

Partindo de uma passagem bíblica relativa à vocação de S. Mateus, a reflexão proposta corroborou que “Deus chama por cada um, apesar das suas fraquezas e limitações”, sendo que “a nossa resposta implica uma ação concretizada em duas atitudes ou dois verbos: levantar-se e seguir Jesus”. 

Nesta ótica, destacou-se ainda a importância de cada um “acolher e atender aos diferentes sinais recebidos, fundamentais no desabrochar de cada vocação”. Assim, desde “a vocação primeira à Vida, passando pela vocação batismal à Santidade”, o encontro procurou também promover a reflexão sobre “as vocações específicas que podemos encontrar na Igreja (matrimónio, sacerdócio, vida consagrada e vida laical)”. 

Os agentes de pastoral presentes foram ainda interpelados a olhar “a vocação como o projeto de felicidade que Deus tem para cada um e expressão do Seu amor por nós, que nos ergue e nos põe a caminho, ao serviço dos irmãos, capazes de 'levar Jesus a todos e todos a Jesus', dando d’Ele testemunho nas respetivas comunidades e na vida de todos os que nos são confiados, ajudando a edificar uma Igreja sinodal samaritana”.