Arquidiocese de Braga -
2 fevereiro 2017
Catequistas de Famalicão interpelados à Alegria ao jeito de Maria
Departamento Arciprestal da Comunicação Social
Encontro Arciprestal reuniu perto de 500 catequistas provenientes de diversas comunidades.
Os catequistas das diferentes paróquias do Arciprestado de V. N. Famalicão viveram uma tarde diferente no passado sábado, dia 28 de Janeiro, pois, no contexto do Encontro Arciprestal de Catequistas, que se realizou no Santuário Mariano de Nossa Senhora do Carmo, em Lemenhe, foram desafiados a “ser felizes ao jeito de Maria”.
Esta iniciativa, subordinada ao tema “Fazei tudo o que Ele vos disser”, em consonância com a temática proposta pela nossa Arquidiocese de Braga para este ano pastoral, “Fé Contemplada”, e estando também directamente relacionado com o Ano Mariano que estamos a viver, iniciou às 14h00, com o acolhimento a todos os participantes.
Os perto de 500 catequistas presentes começaram por ser saudados pelo Assistente da Equipa Arciprestal de Catequese, o P.e António Loureiro, que quis felicitar e agradecer a todos aqueles que escolheram partilhar esta tarde com os outros e com Jesus, na Casa de Maria. De seguida, foi a vez do Arcipreste de Vila Nova Famalicão, o P.e Armindo Paulo Freitas, tomar a palavra. Saudando todos os presentes, salientou que “os catequistas são desafiados a, como Maria, abrir novos caminhos para anunciar Jesus Cristo”.
Feitas as boas-vindas, e depois de um momento de oração, tomou a palavra o Bispo Auxiliar de Braga, D. Nuno Almeida. Durante a sua conferência, o prelado enfatizou que com Nossa Senhora, “mulher da escuta, da decisão e da acção”, atestamos a importância e a pertinência de sermos “uma Igreja em saída, em visitação permanente e em vigília constante”, pois, tal como Maria nas bodas de Caná, também “o catequista é aquele que procura que os seus catequizandos façam o que Jesus nos diz”. Evocando Maria como aquela que “é feliz porque acreditou”, lembrou que “que o primeiro testemunho de crentes que devemos dar é sempre o testemunho da alegria”. Deste modo, o orador lembrou que “somos convidados a ser uma Igreja sem medo da ternura, uma Igreja que seja expressão de beleza radiante, meio de encontro pessoal com Cristo, rosto de misericórdia, que se ocupa e preocupa com a felicidade das famílias”.
Referindo ainda o centenário das Aparições de Fátima e “a incidência da espiritualidade mariana na missão dos catequistas”, D. Nuno terminou a sua partilha apontando as características que definem “catequistas ‘marianamente’ felizes”. Como frisou, o catequista é feliz, porque, entre outras razões, “imita Maria na escuta da Palavra, na decisão e na acção, vive em comunidade, celebra a Fé, promove o perdão e procura responder à Palavra de Deus, com a vocação a que foi chamado, sendo enviado em missão para anunciar a Alegria do Evangelho”.
Terminada a conferência, os catequistas foram presenteados com uma lembrança que incluía um terço. Assim, depois de D. Nuno Almeida proceder à bênção dos terços, iniciou-se um novo momento de oração, precisamente com a meditação dos mistérios gozosos do terço. A oração terminou com os catequistas a reunirem-se, por paróquias, para elaborarem, por escrito, uma prece a Deus, por intercessão de Maria. Recolhidas todas as preces, estas foram presas a um grande terço, construído com balões, que os catequistas enviaram e viram elevar-se ao céu no exterior do Santuário.
A tarde terminou com o lanche, em ambiente festivo, de partilha e de alegre convívio entre todos.
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