Arquidiocese de Braga -

22 junho 2017

Procissão Arciprestal do Corpo de Deus desafiou à missão do serviço ao próximo e à Igreja

Fotografia

Departamento Arciprestal da Comunicação Social

Celebração contou com a participação e presença de muitas das paróquias do Arciprestado.

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Na passada quinta-feira, dia 15 de Junho, Solenidade do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, realizou-se em Vila Nova de Famalicão a Procissão Arciprestal do Corpo de Deus. Nesta festa litúrgica em que os fiéis evocam com especial atenção a presença real e viva de Jesus Cristo no pão e no vinho do banquete da Eucaristia, este foi enfatizado durante a celebração como “o grande testamento que nos foi deixado pelo Ressuscitado e que nos desafia a ser servidores dos irmãos e da Sua Igreja”.

A celebração, que procurou dar continuidade àquilo que já tem sido uma tradição nos últimos anos, foi presidida pelo Arcipreste de Vila Nova de Famalicão, o P.e Armindo Paulo Freitas. Além disso, contou também com a presença de inúmeros sacerdotes do Arciprestado, de várias comunidades paroquiais do mesmo (representadas pela Cruz paroquial e círios, Bandeiras do Santíssimo Sacramento ou do Sagrado Coração de Jesus e Turíbulo), assim como de um grande e significativo número de fiéis que quis juntar-se a esta manifestação pública de fé e de amor a Jesus Sacramentado. Com início marcado para as 18h00 na Igreja Nova Matriz, a celebração iniciou com a Oração de Vésperas ao Santíssimo, cantadas.

Durante a celebração, na partilha proferida ainda no interior da Igreja, o P.e Armindo Paulo enfatizou que “na última ceia com os discípulos, as palavras de Jesus são o seu testamento para todos nós, confirmando que dará a Sua vida até à última gota de sangue, mas também que ficará sempre connosco, real e sacramentalmente presente, no pão e no vinho da Eucaristia”. Logo, e como acrescentou, “Jesus dá-nos o Seu Corpo através do pão e do vinho, para que todos sejamos um só Corpo. Deus fará morada em cada um de nós, fazendo-nos um com Ele”. Posto isso, o Arcipreste interpelou a todos, lembrando que “como membros desse Corpo, cada um tem de cumprir a sua parte, colocar-se ao serviço, pois, se assim não for, toda a Igreja e toda a comunidade sofrerá”.

Depois disso, deu-se início à procissão que percorreu várias artérias da cidade, finalizando junto à Antiga Matriz, com um breve momento de oração em que todos dirigiram as suas preces a Deus e repousarem os seus corações em Jesus presente na Hóstia Consagrada.

Ao terminar, o Arcipreste agradeceu a todos os presentes, desafiando-os, mais uma vez, “a viver como discípulos de Jesus, servindo e amando, na comunhão do Seu Corpo, penhor de vida e de alegria”.