Arquidiocese de Braga -

1 março 2018

Zeladores do Arciprestado de Famalicão reunidos em momento de formação

Fotografia

Departamento Arciprestal da Comunicação Social

Encontro foi orientado pelo P.e Nuno Castro, Delegado Arciprestal da Pastoral Litúrgica.

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No passado dia 17 de Fevereiro, sábado, pelas 10h00, na Igreja Matriz Antiga de Famalicão teve lugar um momento de formação destinado aos zeladores de todas as paróquias do Arciprestado de Vila Nova de Famalicão.

Orientou este encontro o P.e Nuno Castro, Delegado Arciprestal da Pastoral Litúrgica e Sacramentos. O sacerdote começou por contextualizar o ministério de zelador, explicando aos presentes “o lugar e o tempo da celebração”, referindo os diferentes espaços celebrativos e lembrando que “a celebração litúrgica se desenvolve dentro do tempo, como todo o acto humano, mas o «tempo da celebração» é um tempo significativo”, acrescentando ainda que “o tempo da liturgia é muito mais do que o tempo cronológico”.

Posto isto, o orador destacou que “a festa é o tempo mais característico da celebração e a Eucaristia é a festa por excelência dos cristãos, o centro e o cume de todas as festas, o paradigma de todas as celebrações”.

Dado que “a Igreja é toda ela ministerial, isto é, diferenciada e estruturada em ministérios, ofícios e funções através dos quais se concretizam determinados aspectos e tarefas que, de si, correspondem a toda a comunidade eclesial”, o P.e Nuno referiu que “a participação litúrgica depende em boa medida da existência e da actuação dos distintos ministérios na liturgia”, sendo que um dos ministérios diz respeito aos zeladores.

Depois desta introdução, o sacerdote prosseguiu com a sua exposição, centrando-se nas especificidades relativas ao exercício particular deste ministério. Assim, enfatizou que, “como princípio geral, atenda-se a que a utilização de flores nas Igrejas representa um acto de culto, isto é, através das flores, louvamos a Deus e a sua Presença Sacramental no Sacrário, na Palavra proclamada, louvamos os seus santos e os objectos dignos de veneração como as imagens”. Portanto, e tal como procurou explicar, “a ornamentação floral das Igrejas não pretende ser um simples ato de embelezamento estético de um espaço, como se faz nas salas de festas e nas residências particulares. Por conseguinte, as flores colocam-se na Igreja em determinados espaços com sentido de louvor e não para «preencher vazios» e muito menos para dar nas vistas”.

Referindo depois os diferentes espaços, como o ambão, o altar, o sacrário, entre outros, e os cuidados a ter com os mesmos, de modo a garantir a sua preservação, não permitindo que os adornos florais os danifiquem, o P.e Nuno Castro acrescentou ainda que “os zeladores devem atender ao tempo litúrgico que se vive”, como por exemplo o Advento, a Quaresma ou a Páscoa, “de modo a que a ornamentação não contradiga as celebrações que se realizam na Igreja”.