Arquidiocese de Braga -

4 janeiro 2020

Semear Esperança em Família pela prática das bem-aventuranças

Fotografia

Vila Nova de Famalicão

O primeiro pensamento que nos surge sobre o desafio de semear a esperança é a base do ser cristão: praticar as bem-aventuranças, que são como que o nosso “bilhete de identidade".

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Somos uma família composta por nós, casal, e dois filhos jovens/adultos, sendo que a filha mais velha está casada, alargando assim a nossa família e formando o seu próprio núcleo familiar ao qual brevemente se juntará um filho/neto.

Como família com vivência cristã fomos convidados a escrever sobre este tema que tanto daria para desenvolver em diferentes perspetivas! O primeiro pensamento que nos surge sobre o desafio de semear a esperança é a base do ser cristão: praticar as bem-aventuranças, que são como que o nosso “bilhete de identidade”. A palavra grega traduzida por “bem-aventurado” significa “bem-estar e prosperidade espiritual”. É uma palavra que se refere à alegria profunda da alma. No entanto, hoje, as bem-aventuranças parecem estar em contracorrente ao que é habitual, àquilo que se faz na sociedade, porque o mundo nos conduz para outro estilo de vida. Quando nos comprometemos a praticá-las estamos a semear a esperança e isto não é um compromisso leve ou superficial, pelo contrário, exige que nos libertemos da fraqueza do egoísmo, da preguiça, do orgulho, do altruísmo, …

“Muitas vezes somos tentados a pensar que a santidade está reservada apenas àqueles que têm possibilidade de se afastar das ocupações comuns, para dedicar muito tempo à oração. Não é assim. Todos somos chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações de cada dia (…) Estás casado? Sê santo amando e cuidando do teu marido e da tua esposa, como Cristo fez com a igreja. És um trabalhador? Sê santo, cumprindo com honestidade e competência o teu trabalho ao serviço dos irmãos. És progenitor, avó ou avô? Sê santo, ensinando com paciência as crianças a seguirem Jesus. Estás investido de autoridade? Sê santo, lutando pelo bem comum e renunciando aos teus interesses pessoais” (Gaudete et Exsultate, 14, Santo Padre Francisco).