Arquidiocese de Braga -
5 dezembro 2025
Formação Arquidiocesana de Voluntariado Missionário: Perguntas Frequentes
1. O que é o voluntariado missionário?
O voluntariado missionário é uma experiência de serviço inspirada pela fé, vivida em comunidade e em colaboração com a Igreja local. Inclui ações sociais, educativas e de saúde, mas também uma dimensão pastoral, espiritual e de encontro com as comunidades cristãs que nos acolhem.
2. Esta formação é obrigatória para participar na missão?
Sim. A formação é parte essencial da preparação e um critério de seleção. Permite conhecer o contexto, a equipa, as responsabilidades e o espírito da missão.
3. Quem pode inscrever-se?
Maiores de idade, jovens universitários, jovens adultos e pessoas motivadas pela fé e pelo serviço, com disponibilidade para a formação e para a missão, que pode ser de curta duração (geralmente nos meses do verão português) ou de média e longa duração.
4. Preciso de ser “praticante” para participar?
Não há exigência de um grau de prática religiosa, mas é importante ter abertura para integrar atividades pastorais, viver a espiritualidade cristã e participar na vida da comunidade.
5. A formação tem custos?
A formação em si não tem custos. No entanto, há alguns custos inerentes, como deslocação, alojamento e alimentação para algumas das formações, nomeadamente as facilitadas pela FEC – Fundação Fé e Cooperação.
6. A Missão tem custos?
A missão no terreno implica despesas (viagem, visto, seguro, etc.), que serão apoiadas por angariação de fundos, contribuições pessoais e apoio da Arquidiocese de Braga e das pastorais envolvidas.
7. Em que consiste o processo de seleção?
Inclui ficha de inscrição, participação na formação, discernimento conjunto e entrevista individual, entre o voluntário e a equipa coordenadora dos projetos (CMAB, PJ, PU, PV).
8. O que se faz durante a missão?
O trabalho varia conforme o projeto, mas inclui áreas como:
• pastoral;
• saúde;
• educação;
• dinamização comunitária.
Sempre em colaboração com a Igreja local.
9. Quanto tempo dura a missão?
A Missão na Diocese de Bafatá, Guiné-Bissau dura entre 3 a 4 semanas, nos meses de julho/agosto.
A Missão na Diocese de Pemba, em Moçambique dura de 1 a 3 anos.
10. Qual é a diferença entre missão em Moçambique e Guiné-Bissau?
Cada destino tem uma realidade e necessidades específicas. Durante a formação serão apresentadas as diferenças, para que cada voluntário possa discernir o destino mais adequado ao seu perfil.
11. Tenho de escolher um destino já na inscrição?
Não. A escolha pode ser feita mais tarde, após conhecer melhor o projeto e após a proposta da equipa de coordenação.
12. Há algum perigo? É seguro?
A segurança é uma prioridade, por isso as pessoas, durante a formação, são preparadas para os cenários que vão encontrar e para a forma como devem lidar com estes cenários. São contextos políticos e sociais frágeis, mas relativamente previsíveis. Todos os voluntários viajam em grupo, sendo as dioceses de acolhimento também responsáveis pelas questões de segurança.
13. Há acompanhamento espiritual?
Sim. A formação e a missão incluem acompanhamento espiritual e momentos de oração, discernimento e partilha, acompanhados por sacerdotes e leigos missionários.
14. Existe acompanhamento após o regresso?
Sim. O retorno faz parte da missão. Haverá encontros de avaliação, acompanhamento pessoal e oportunidades de integração nas pastorais e no CMAB.
15. Posso participar mesmo sem ir à missão depois?
Sim. Quem desejar pode participar apenas na formação, embora se incentive o percurso completo.
16. A missão pode substituir estágios curriculares ou voluntariado académico?
Depende de cada instituição. Poderá ser possível, especialmente para áreas da saúde ou educação, mas deve ser validado caso a caso com a universidade.
17. Posso ir sozinho(a)?
Não. O voluntariado missionário é sempre realizado em equipa e em comunhão com a Igreja local.
18. O que devo levar?
Haverá um encontro específico na formação sobre logística, ambiente cultural, cuidados de saúde e sobre o que levar para a Missão.
19. Como posso contribuir mesmo que não seja selecionado?
Há várias formas: apoiar na angariação de fundos, participar em encontros, apoiar iniciativas missionárias locais ou integrar uma das pastorais.

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