Arquidiocese de Braga -

Semear a Palavra

“Ainda não tendes fé?”

Celebrar em comunidade

Itinerário simbólico

Arranjo com um círio aceso.

Sugestão de cânticos

[Entrada] O Senhor é a força do Seu povo – F. Silva

[Apresentação dos dons] Bendito seja Deus – Az. Oliveira

[Comunhão] Apareceu entre nós um grande profeta – Az. Oliveira

[Final] Povo Teu somos, ó Senhor

Eucologia

[Orações presidenciais] Orações do Domingo XII do Tempo Comum 

[Oração Eucarística] Oração Eucarística para diversas necessidades III com prefácio próprio

[Bênção] Bênção solene do Tempo Comum III

Catequese Mistagógica

A profissão de fé 

Em cada domingo e nas solenidades, todos, como assembleia de Deus, fazemos a profissão de fé, uma resposta à Palavra de Deus escutada. Através desta profissão recordamos o regulador da fé. Ora, o credo é uma confissão da unidade da fé das diversas Igrejas, e nas diferentes épocas: uma só é a Igreja nascida da cruz e presente na história até à vinda gloriosa do Senhor que esperamos. Nós dizemos “sim, creio”, porque acreditamos na fé da Igreja, na fé recebida dos apóstolos. 

Enquanto Igreja, ainda que professamos um só credo, podemos o expressar de três formas. O símbolo niceno-constantinopolitano, o símbolo dos apóstolos e a fórmula batismal. 

Ao professamos a fórmula batismal, professamos a fé no conteúdo daquilo que nos define como cristãos. É na força da fé da comunidade, pelas premissas do credo, que nos entregamos confiada e amorosamente à ternura de Deus. Fazer memória da fórmula batismal do credo é recordar o nascimento segundo o apelo de Cristo para a vida em comunidade cristã, pelo que a forma dialógica expressa bem essa dimensão relacional.

Rito da aspersão

Uma vez que a catequese mistagógica é sobre a fórmula batismal da profissão de fé, usar como elemento preparativo da celebração, em vez da preparação penitencial, o rito de aspersão da água. Com a água benta aspergimos a testa, o peito, o ombro esquerdo e o direito, como elemento e símbolo da vida sobrenatural, vida da graça. 

Evangelho para os jovens

Há um imperativo que nos deve mobilizar: “não temais”. Jesus apresenta-se como o grande mestre, que aponta a nossa vida como o lugar de uma aventura. Sim, Jesus querer fazer de nós um lugar de força, um lugar de transformação no qual cada um sente o selo do amor de Deus. O aparente medo pode ser o passo necessário para sabermos educar para abertura da fé. A fé muda-nos completamente ao ponto de nos tornar novos seres. 

Oração Universal

V/ Irmãs e irmãos em Cristo: a oração do humilde atravessa as nuvens. Cheios de fé invoquemos o Senhor, Pai justo e misericordioso, e imploremos humildemente, cantando:

R/ Ouvi-nos, Senhor.

1. Pela santa Igreja, barca dos Apóstolos sacudida pelos ventos, para que desperte a sua fé e dissipe todos os seus temores, oremos. 

2. Pelo mundo afligido por males sem conta, para que descubra em Jesus, Filho de Deus, o profeta que renova a vida das pessoas, oremos. 

3. Pelos navegantes e pescadores em perigo, para que a presença invisível de Jesus acalme as tempestades e tormentas, oremos. 

4. Pelos que estão ao serviço do próximo, para que nem o fracasso nem a incompreensão os façam desistir de seus propósitos, oremos. 

5. Pelos frutos do Quinto Congresso Eucarístico Nacional, para que a Igreja que peregrina em Portugal seja mais eucarística, sinodal, samaritana, mariana e bela, oremos.

6. Pelos membros da nossa comunidade, para que se tornem novas criaturas a partir da Palavra e do Pão do Céu que Deus nos dá, oremos.

V/ Senhor, nosso Deus, que pela palavra do vosso Filho acalmastes os ventos e as ondas, aumentai a nossa pouca fé para sabermos vencer as tempestades da vida. Por Cristo, nosso Senhor.

R/ Ámen. 

Encontrar o Pão na Palavra

Meditação Eucarística

Jesus falou imperiosamente ao vento e ao mar. Esta forma de falar indica que Jesus tem poder sobre os elementos da natureza. Em Jesus não há diferença entre o falar e o agir. A palavra de Jesus, como palavra de Deus, é poderosa, criadora. Jesus não formula um desejo, Jesus ordena e o que diz acontece. São Tomás de Aquino, como Santo Ambrósio, afirma que, no momento da Consagração, durante a Eucaristia, não é o sacerdote que fala, mas que, por ele, é Cristo quem clama, falando com autoridade, como outrora falara ao vento e ao mar. Sendo Cristo quem clama, o pão e o vinho tornam-se para nós Seu Corpo e Sangue. A Sua Palavra é mais do que uma palavra de autoridade, ela é um grito criador que, do nada, tudo cria.

Sair em missão

Recordar o dia do meu Batismo, desde folhear o álbum de fotos a visualizar o filme, reconhecendo a graça que recebi em crescer como cristão.