Arquidiocese de Braga -
6 fevereiro 2023
Equipas Arciprestais da Pastoral para as Vocações reunidas para refletir sobre a importância da JMJ no despertar vocacional
Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional
Iniciativa teve lugar no Centro Pastoral da Arquidiocese
O Departamento de Pastoral para as Vocações da Arquidiocese de Braga promoveu na manhã do passado dia 4 de fevereiro, sábado, um encontro com todas as Equipas Arciprestais da Pastoral Vocacional, realizado no Centro Pastoral da Arquidiocese, em Braga, e subordinado ao tema “Juntos, ensaiamos um SIM… Há pressa no ar!”, procurando também “ajudar a refletir sobre a importância da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no despertar vocacional de um jovem”.
Esta iniciativa, que contou com a presença do Cón. Mário Martins, Coordenador do Departamento de Pastoral para as Vocações, acompanhado por diversos elementos que compõem o mesmo, congregou representantes de grande parte dos Arciprestados da Arquidiocese, desde Sacerdotes Assistentes aos leigos que com eles constituem as Equipas Arciprestais.
Com início marcado para as 9h30, depois de um momento de oração, na Capela da Imaculada, seguiu-se um tempo de reflexão sobre o tema proposto.
Começou por tomar a palavra Isabel Cunha, membro do Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional. Partilhando a sua própria experiência, tendo já participado em duas JMJ, lembrou que estas devem ser ocasião para “reforçar o sentido de pertença dos jovens em relação à Igreja”, isto é, “para que os jovens se sintam em casa, na Igreja”. Lembrando que “as JMJ são um belo exemplo de sinodalidade, já há muitos anos”, acrescentou que estas “têm como cerne principal a comunhão”.
Na sua partilha defendeu ainda que “o grande desafio se prende com a fase pós JMJ, aquando do regresso às rotinas”, pois “também aqui deverá continuar a sentir-se «pressa no ar», com um maior compromisso da parte dos jovens para integrar e participar na vida da comunidade”. Por essa razão, “a JMJ não pode ser vista como um acontecimento turístico, mas antes como uma verdadeira peregrinação e viagem interior”. Só deste modo, os jovens poderão fazer, no contexto desta experiência, “diferentes descobertas, mesmo que subtis, que os poderão ajudar no início ou confirmação de uma descoberta vocacional”.
Também Alberto Gonçalves, coordenador do Departamento Arquidiocesano da Pastoral dos Jovens, deixou o seu testemunho e lembrou que, no contexto da JMJ, “acolher é muito mais do que alojar”, implicando um total “abrir de portas”. Importa, pois, que “os jovens estejam com as comunidades e com as pessoas e que não venham apenas para fazer turismo”, destacando-se aqui o papel das diferentes paróquias, dos Arciprestados e da Arquidiocese, nomeadamente através das equipas de pastoral juvenil e vocacional. De igual forma, lembrou que “a JMJ é apenas uma portagem, na medida em que o caminho deve continuar depois do evento”.
Seguiu-se um tempo dedicado a trabalhos de grupo, em que os três grupos constituídos foram convidados a refletir sobre o tema do encontro. Todos destacaram a JMJ como uma oportunidade para os jovens fazerem uma “experiência de Deus”, de “descoberta da luz”, sendo “determinante o papel daqueles que têm a missão de os acompanhar, durante o evento, mas também depois dele”, para que se dê continuidade ao seu processo de discernimento vocacional e de integração na vida das comunidades.
No final do encontro, o Cón. Mário Martins tomou a palavra para agradecer a presença de todos, lembrando que “é missão destas equipas e coluna vertebral do nosso agir eclesial ajudar cada um a descobrir o seu projeto de vida”, enfatizando que “juntos, unidos num Sim, e em matriz sinodal, poderemos sempre sentir «pressa no ar», o respiro do Espírito Santo, ajudando e colaborando com o mesmo”.
Partilhar