Arquidiocese de Braga -
25 fevereiro 2021
Templos de Deus – Deus: polícia da misericórdia

Roberto Rosmaninho Mariz
Quaresma - 3º Domingo
Templos de Deus – Deus: polícia da misericórdia
"O episódio das expulsão dos vendilhões do Templo". O Papa recordou que este gesto de Jesus "causou impressão nas pessoas e nos discípulos", ao ponto de Lhe pedirem "um gesto de autoridade, um gesto profético e prodigioso que o acreditasse como enviado de Deus”. Perante este pedido o Papa recordou que a resposta de Jesus foi clara: “destrui este Templo e eu o erguerei em três dias."
"Eles não perceberam nada! Jesus falava de si mesmo! Em três dias havia de ressuscitar. Este gesto de Jesus entra na luz da sua Páscoa. Aqui temos o 1º anúncio da morte e ressurreição de Cristo. Os próprios discípulos só o entenderam depois da Ressurreição".
"A sua humanidade é verdadeiro templo onde Deus se revela, fala e se faz encontrar".
Num tempo de quaresma "em que estamos a preparar-nos para as festas da Páscoa" o Papa convidou os crentes da fazer "nossa existência um sinal para os nossos irmãos especialmente os mais débeis e pobres. Construamos, para Deus, um templo na nossa vida. E assim conseguiremos encontrá-lo e dá-lo a tantas pessoas que connosco se cruzam no caminho. Essas pessoas encontrarão Jesus no nosso testemunho", afirmou.
Para Francisco tal desafio implica questionar-se a este respeito no interior de si mesmo: "O senhor sente-se verdadeiramente em casa na minha vida? Permito-lhe que fala de 'polícia' no meu coração? De expulsar os ídolos do meu interior? A inveja, o ódio, a mundanidade…. Com a atitude de quem espera o Alto. Permito-lhe que se faça 'polícia' de todo o comportamento contra Deus, contra o próximo ou contra nós próprios, como vimos hoje na primeira leitura”. Ou tenho medo… Peçamos a Jesus: Ó Senhor perscruta o meu coração!"
A todos o Papa deixou a certeza de que "Jesus fará de 'polícia' com ternura, com misericórdia, com amor. A misericórdia é o seu modo de fazer de polícia”.
Partilhar