Arquidiocese de Braga -

26 abril 2016

Eterna pureza, rejubilosa felicidade

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A felicidade está desprendida de preconceitos e juízos, arredada dos protótipos e padrões, emancipada à sociedade automatizada.

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A suma felicidade não é fruto da banalidade nem germina do nada, não depende do prolongamento das quimeras contemporâneas nem tão pouco do aumento de capital, jamais promiscui-se na futilidade e muito menos no fanatismo. A felicidade está desprendida de preconceitos e juízos, arredada dos protótipos e padrões, emancipada à sociedade automatizada.

A este nível, o Papa Francisco apela aos jovens para serem diariamente “campeões da vida”, recordistas no modo de desafiar a misericórdia, o verdadeiro amor e felicidade. A felicidade jamais pode ser enxergada como aplicação, não obedece ao empenho na vanguarda tecnológica, nem se assemelha a um princípio matemático construído sob números exatos. Este sentimento de bem-estar não é comercializável pois só o alcançaremos quando cada qual encontrar motivos para se volver desprendido no amor.

“A liberdade não é poder fazer sempre aquilo que me apetece: isto torna-nos fechados, distantes, impede-nos de ser amigos abertos e sinceros; não é verdade que, quando eu estou bem, tudo está bem. […] Ao contrário, a liberdade é o dom de poder escolher o bem: é livre quem escolhe o bem, quem procura aquilo que agrada a Deus, ainda que custe”.

Mais importante que acompanhar os ritmos e as vivências seculares, é não arredar da busca pelo original e essencial, pelo subtil e primordial. “Desconfiai de quem quer fazer-vos crer que valeis quando vos mascarais de fortes, como os heróis dos filmes, ou quando vestis pela última moda”. Em nós deve acalentar a lavareda de vida, alumiar a lucerna de alegria e avassalar o amor de harmonia.