Arquidiocese de Braga -
29 abril 2016
Um coping à dinâmica terapêutica
A saúde a partir de uma força unificadora entre o racional e o emocional
Os intervenientes no colóquio geral acerca dos “progressos da medicina regenerativa e os seus impactos culturais” receberam uma mensagem particular de Sua Santidade, o papa Francisco. A eles intimou-os a exercerem um papel ativo, cooperando com a investigação neste campo e certificando a prestação de cuidados terapêuticos à população sufragada nas enfermidades parcas. Deste modo, será necessário que o bem estar do Homem subleve triviais interesses econômicos e sociopolíticos.
Ao mesmo tempo que lamentava-se a multiplicação do exórdio de letargia, era invocado um maior cuidado e dedicação às causas humanas e civilizacionais. Assim, impõe-se uma conversão que distará dois polos: do possuir ao partilhar. Face às economias de proliferação financeira, especializadas na discriminação e disparidade, rejuvenesce a dádiva e entrega, o apreço e intropatia, distintas no modo de conter. A este nível, Francisco sublinhou que “à globalização da indiferença é preciso contrapor a globalização da empatia”.
São exequíveis procedimentos de cuidados efetivos a quem mais clama a nossa atenção. Para isso, basta exarar no coração de cada Homem uma atenção peculiar sobre o doente, mais do que olhar retornos e/ou encargos financeiros. As visões calculistas impedem uma investigação e educação adequada, atentam a abundância de recursos e meios, demolem a plenitude e honorabilidade humanas. No sentido exímio, Francisco apela ao “crescimento do nível de empatia, para que ninguém permaneça indiferente aos pedidos de ajuda do próximo, inclusive quando está afetado por uma doença rara”.
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