Arquidiocese de Braga -

Em todo o cosmos é ovacionada a criatura que, maiormente, inferiu os sofrimentos e amarguras, as alegrias e desafogos, as tristezas e angústias, as consolações e exultações da maternidade, no decurso dos séculos. Essa criatura revela uma capacidade, uma autoridade, uma inteligência incotejável, extraordinária, enxergada por alguns, depreendida por todos. Esta pessoa é designada, tantas vezes ao dia, MÃE, aquela que permanece eternamente disponível para escutar, acolher e, se possível, suavizar os trilhos do seu filho amado.

Ela é divisa de gestos concretos e afetos sinceros, de afazeres inesgotáveis e guerrilhas infindáveis, de amuletos infinitos e soluções constantes. Mãe é carácter de proteção e aconchego, reconsiderando exíguos instantes da mais pura oportunidade de doação plena, entregando a vida a quem gerou no seu ventre. Aliás, nesse lugar onde a semente cresce, os batimentos se aperfeiçoam, o alimentar acontece, e o afeto se estabelece, o seu filho, o teu filho abalroa o sentido para a sua existência. Não há espaço petulante, regaço absoluto, e amor sedutor, como o que encaminha-se até ao germinado pelo progenitor.

Porque és ÚNICA, conserva-te firme no estimar, apoia-te ininterruptamente no venerar, continua a adorar. A ti, que és ESPECIAL, onde nossos olhares cruzam-se e as oportunas vontades intersetam-se, não cesses de confiar na tua consagração, não vaciles na tua devoção, não percas essa ânsia de te entregar. Sê forte quando eu me perco, vigorosa quando desperdiço, atlética quando cambaleio.

Obrigado por confiares em mim quando outros já perderam a tua confiança. Obrigado Mãe. Feliz Dia!