Arquidiocese de Braga -

11 maio 2016

Missionários sem saber o que lhes espera.

Fotografia

Afastados da família, mais próximos da humanidade.

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No Vaticano, o Papa Francisco lembrou os missionários que cursam caminhos e exploram veredas por esse mundo fora. A eles dedicou uma palavra de gratidão e esperança em virtude da prontidão asseverada por cada qual no testemunho da Palavra de Deus. Assim, elogiou “raparigas e rapazes que deixaram a pátria e a família e foram para longe, noutros continentes”, ao mesmo tempo que desafia os jovens a seguir os mesmos passos.

Convém recordar que são inúmeros os jovens que deram e dão a vida no anúncio de uma palavra libertadora e acolhedora. São indivíduos, em tudo semelhantes a nós, que revelam desprendimento total e gastam a existência em prol da missão. Em terras longínquas às casas de origem, vivem apartados dos seus familiares, mas nem por isso afastados de pessoas amadas e desejadas.

Aquele que parte “sem saber o que espera” torna-se elemento de uma Igreja peregrina, segundo o Sumo Pontífice. Por isso, ele representa a doação onde, não raras vezes, a dedicação e afeto prevalecem sobre a vida e sobrevivência. No desfecho da sua intervenção, Francisco concluiu: “Creio que é justo agradecer a Deus pelo seu testemunho. É justo que nós nos alegramos por ter estes missionários, que são verdadeiras testemunhas”.

Sejamos também nós promotores de missão entre as nossas famílias, os nossos amigos, a nossa sociedade.