Arquidiocese de Braga -

2 junho 2016

Um coração disponível para rezar

Fotografia

Nunca é tarde para olhar velhos ritmos e escrever uma nova oração!

\n

Reassumir os portes da privacidade e do sossego, da intimidade e do silêncio é meta para todo o crente e não-crente. Recuperar e confrontar a nossa contingência humana com a superioridade afetiva de um ser maior é oportunidade e humildade. Nesses recantos, o Homem é capaz de reaver e falar com a Alteridade, celebrar convenientemente e de forma límpida.  

Tudo quanto oramos estará desprovido de verdade ao existir um vácuo emocional em cada palavra ovacionada, cada gesto articulado, e cada sorriso gesticulado. Propósitos egoístas e filauciosos, tornam-se num pecado invasor e nunca uma cura para o pecador. Um coração prudente, singelo e humilde, liberto da presunção e jactância, aberto ao amor oblativo, expõe um Homem consciente de si mesmo e dos outros.

Para o papa Francisco, “não basta pois, considerar quanto é que rezamos, devemos antes perguntar como é que rezamos, ou melhor, como está o nosso coração: É importante examiná-lo e avaliar os pensamentos e sentimentos e evitar a arrogância e a hipocrisia”.