Arquidiocese de Braga -

13 junho 2016

António de Lisboa (António de Pádua)

Fotografia

À margem da folia popular, um Santo a acompanhar e amar.

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Após 70 anos da proclamação de Santo António como doutor da Igreja, todo o cristão, em particular, os portugueses e os italianos admiram este homem pela sabedoria e reta disciplina com que delimitou a sua vida. António foi notável pelo seu raciocínio lógico e o seu pensamento perspicaz, valendo-lhe as suas intervenções e comunicações audaciosas. Por isso, a dimensão intelectual do denominado “Il Santo”, pelos italianos, é majestosa, capaz de ainda hoje ser mensagem para os nossos dias.

Em Portugal, ainda há muito estudo a ser delineado, para bem da nossa cultura e tradição, fazendo jus ao contributo proeminente deste Santo. Para o efeito, note-se que a sua existência foi rubricada pela diversidade e simplicidade no modo de fazer e estar. De traumaturgo, intercessor e realizador de milagres, soube coser cada passo, cada intento, cada meta traçada. Podemos considerar um verdadeiro interprete do pensamento eclesial, da teologia e espiritualidade, capaz de conciliar a vida secular com uma religiosidade para nunca abdicar.

A obra teologia merece toda a nossa devoção, empregando uma intersecção de elementos das realidades contemporâneas às realidades místicas, pugnando pelo significado último e sentido soberano. Santo António granjeie com nosso tributo honesto e justo, na certeza da possível abertura às suas propostas contemporâneas.