Arquidiocese de Braga -
24 outubro 2018
Equipas Arciprestais da Pastoral para as Vocações desafiadas a colocar a Pastoral Vocacional no coração das comunidades
Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional
Encontro foi promovido pelo Departamento Arquidiocesano de Pastoral para as Vocações e congregou representantes de grande parte dos Arciprestados da Arquidiocese.
O Departamento de Pastoral para as Vocações da Arquidiocese de Braga promoveu no passado dia 20 de Outubro, sábado, um encontro com todas as Equipas Arciprestais da Pastoral Vocacional, que se realizou no Centro Pastoral da Arquidiocese, tendo desafiado os presentes “a colocar a Pastoral Vocacional no coração das comunidades”.
Esta iniciativa, à qual presidiu o P.e Mário Martins, Coordenador do Departamento de Pastoral para as Vocações, acompanhado por alguns dos elementos que compõem o mesmo, contou com a presença de representantes de grande parte dos Arciprestados da Arquidiocese, na sua maioria Sacerdotes Assistentes, em alguns casos acompanhados pelos leigos que com eles constituem as Equipas Arciprestais.
Com início marcado para as 10h00, depois de um momento de oração, este encontro contou, na sua primeira parte, com o testemunho de Sérgio Pinto, licenciado em Teologia pela Universidade Católica de Lisboa e pelo Instituto de Teologia S. João Bosco de Madrid e mestre em Teologia Bíblica pela Universidade Gregoriana de Roma.
O orador convidado iniciou a sua abordagem lembrando que “o tema vocacional não pode ser periférico e que as equipas de Pastoral Vocacional não podem ser a segunda divisão da nossa acção pastoral”, pois “esta é a dimensão que irá alimentar todos os outros ramos, ajudando cada um a perceber, em primeiro lugar, de onde veio, quem é e qual a sua missão”.
Evocando depois o Livro do Génesis, Sérgio Pinto lembrou que “nós somos imagem e semelhança de Deus”. Por isso, e como acrescentou, apesar de “formados da terra, Deus retira-nos do pó, com o seu sopro, para nos recriar e conferir uma dignidade que não poderíamos imaginar”, na medida em que “nos escolhe como eleição de amor”.
Deste modo, “a Pastoral Vocacional tem de ser o coração da missão de todos, sacerdotes, catequistas, coralistas, acólitos, entre outros, para ajudar cada um a perceber quem é”, sendo “necessário delinear estratégias para a trazermos para o centro das dioceses e das comunidades”.
Para corroborar todas as conclusões apresentadas, o orador recorreu à dinâmica da transformação do milho em pipocas, e, enquanto a executava, estabelecendo um paralelismo com a Pastoral Vocacional, explicou que se trata de “um trabalho delicado, que importa preparar”. Salientou ainda a necessidade de se “estar atento e não deixar ninguém para trás”, abordando com “delicadeza, respeitando os ritmos de cada um, sem apressar”, de modo a que “a força transformadora que não vemos, do calor do Espírito Santo” nos permita saborear “a doçura da alegria da vocação”.
Na segunda parte da reunião, o Departamento Arquidiocesano de Pastoral para as Vocações partilhou com os presentes todas as actividades e iniciativas que tem vindo a promover ou para as quais tem sido convidado a participar, de modo a “comprovar, uma vez mais, a transversalidade da Pastoral Vocacional em toda a acção pastoral”, assim como a “espicaçar a criatividade das várias equipas sobre as diferentes ideias que podem pôr em prática nos seus arciprestados, ajudando assim a delinear a estratégia defendida na primeira metade deste encontro”.
Depois de um tempo de diálogo e partilha, o P.e Mário Martins tomou a palavra para concluir esta reunião e lembrar que, “porque a vocação é uma dimensão fundamental da nossa vida, alicerçando-a, terá valido a pena bombear-nos este coração”, para que possamos prosseguir “abertos a tudo o que é melhor para o povo de Deus”, ajudando “a sensibilizar para a centralidade da Pastoral Vocacional e criando proximidade através da actuação das Equipas Arciprestais e de todos nós”.
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