Arquidiocese de Braga -

25 abril 2021

Vigília de Oração pelas Vocações interpelou jovens a escutar a voz do sonho de Deus

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Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional

Celebração foi presidida por D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz

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Na passada sexta-feira, dia 23 de abril, realizou-se na Igreja Matriz de São João Baptista de Vila do Conde, às 21h15, uma Vigília de Oração pelas Vocações. Esta celebração, presidida por D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz, aconteceu em plena 58ª Semana de Oração pelas Vocações, tendo decorrido não apenas de modo presencial, mas também em formato online, com transmissão nos canais da Arquidiocese de Braga, desafiando todos, particularmente os mais jovens “a escutar a voz do sonho de Deus”.

Este momento de oração promovido e preparado pelo Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional, em estreita colaboração com o Departamento da Pastoral Juvenil, contando também com a envolvência dos Seminários Arquidiocesanos e da Pastoral Juvenil do Arciprestado local, procurou também assinalar mais um passo no caminho de preparação rumo às Jornadas Mundiais da Juventude de 2023.

Na partilha proferida, D. Jorge Ortiga, evocando o testemunho de São José, afirmou que “mergulhou no sonho de Deus, tornou-o seu, entregando-lhe a vida toda sem condicionamentos”, enfatizou que “o cristão, hoje, tem de recuperar a sua consciência vocacional, saber que é um chamado para a tarefa de dar a vida ao mundo, e intensificar o sentido de entrega a uma causa que lhe pertence”, na certeza de que “só um cristianismo ativo e comprometido oferece a alegria de sentir-se amado para amar”.

O prelado acrescentou que, “num tempo de indiferentismo em relação a Deus, em que impressiona o comodismo e a indiferença perante a missão da Igreja, urge entrar no sonho de Deus e comprometer-se na edificação de uma Igreja fiel ao Evangelho e na construção de uma sociedade mais humana, onde a fraternidade torna todos iguais e a solidariedade une os povos na experiência de ser família com todos e para todos”.

O Arcebispo lançou a provocação de que “a vocação não pode estar adormecida em ninguém! Os jovens devem colocar-se em questão e escutar a voz do amor de Deus que chama”. Por isso, e a propósito do grande momento das Jornadas Mundiais da Juventude, cada “cada jovem, à semelhança de Maria, terá de levantar-se e abraçar o amigo Jesus e deixar-se seduzir pelo seu projeto”.

D. Jorge partilhou que tem também ele um sonho, isto é, “que em cada paróquia haja um grupo de jovens, apaixonado verdadeiramente pelo projeto de Jesus Cristo”, possuído por “uma tríplice atenção”: “a interioridade e a espiritualidade”, na intimidade da “Palavra de Deus que alimenta, cativa e dá serenidade”; “a sinodalidade”, pois “sozinhos não somos Igreja”; e “a responsabilidade de gerar Cristo nos outros”, partindo para “ir ao encontro, mostrando a alegria de ser cristão hoje”.

Por fim, o presidente da celebração apelou a que “sonhemos juntos uma Igreja possuída pela caridade, dentro dos seus espaços e nos recantos onde Deus nos coloca, para que sejamos uma Igreja sinodal e samaritana”, onde cada um ouse “sujar as mãos com os problemas da humanidade”. Tudo isto sempre encorajados pela certeza de que, “quando nos damos ao Senhor de alma e coração, a vida torna-se felicidade”.