Arquidiocese de Braga -

29 dezembro 2016

Basílica dos Congregados: uma passagem de ano alternativa

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A iniciativa é organizada pela Comunidade Católica Shalom em Braga.

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Já pensou inaugurar o Ano Novo a cantar e a rezar? Esta é a proposta da Basílica dos Congregados e da Comunidade Católica Shalom em Braga.

De 31 de Dezembro de 2016 para 1 de Janeiro de 2017 a organização pretende oferecer uma passagem de ano alternativa, “low cost” mas com um início de ano “mais feliz”.

Edgar Bispo, membro da Comunidade Católica Shalom, em declarações ao Diário do Minho, referiu que pretendem "voltar a repetir uma experiência que já se realizou há vários anos".

O momento central da iniciativa, que dura das 23h30 às 00h30, será a Adoração Eucarística “como Acção de Graças por tudo o que se viveu em 2016”, diz a organização.

Serão realizadas duas dinâmicas com os participantes. A primeira passa por escrever num papel as intenções pessoais para 2017 de forma anónima e colocá-las numa caixa preparada para o efeito. 

A segunda dinâmica é um convite a que cada participante tire de uma caixa um papel com o nome de um santo da Igreja. O santo que “sair” em sorteio será para a pessoa o seu “Santo padrinho” de 2017. “Esta é uma tradição da Comunidade Católica Shalom que queremos trazer até às pessoas e que consiste em ficar durante um ano com um santo protector especial”, descreveu o membro da comunidade.

Relativamente à festa da passagem de ano da cidade, Edgar Bispo refere ainda: “Nós é que seremos a verdadeira concorrência, pois oferecemos uma passagem de ano completamente fora do comum e com a vantagem de as pessoas poderem, após terminar a nossa iniciativa, continuar os festejos de ano novo na rua, com os seus amigos e familiares”.

Para P. Paulo Terroso, reitor da Basílica dos Congregados “este momento de oração é uma oportunidade para dar graças a Deus por um ano que termina e projectar na presença de Deus um novo ano”. 

“Há uma complementaridade entre os dois momentos, na Basílica e na Avenida Central. Há que reconhecer, independentemente de acreditarmos ou não, que a vida é uma dádiva para todos. O reconhecimento dessa dádiva só se faz no silêncio e na intimidade de cada um, depois, naturalmente, haverá o festejo”, conclui o reitor.