Arquidiocese de Braga -

13 janeiro 2021

D. Jorge Ortiga pede gestos concretos em novo confinamento

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dacs

Arcebispo Primaz publicou Nota Pastoral e pede que não sejam permitidos "sinais de desleixo".

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O Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, publicou uma Nota Pastoral em virtude do novo confinamento decretado hoje, pedindo aos fiéis que sejam "exímios cumpridores" das medidas estipuladas em Conselho de Ministros.

"Consciente das responsabilidades que nos competem convido a que não permitamos sinais de desleixo motivados pelo cansaço ou por nos parecer que as coisas poderiam funcionar de outro modo. Seremos cumpridores escrupulosos de tudo quanto nos é determinado", começa por dizer.

O prelado afirma que, com o confinamento, será ainda mais necessário que a comunidade se una, tornando a circunstância numa oportunidade de "solidariedade afectiva e solicitude efectiva". 

"Não basta permanecer nas boas intenções. Precisamos de concretizar este sentido de caminhada conjunta concretizando uma fraternidade que a pandemia não só não pode destruir mas, antes pelo contrário, deve tornar mais forte e consistente. Nunca poderemos desconsiderar a importância da presença nas nossas relações. Mas o nosso Programa Pastoral também recorda que deveremos percorrer os caminhos digitais para que a comunhão não só não esmoreça mas se solidifique sempre mais", apela.

O Arcebispo sublinha a oportunidade de os fiéis participarem nas eucaristias e pede que se evitem outro tipo de celebrações que, fora do âmbito litúrgico, possam provocar mais contágios.

"Casamentos e baptizados devem ser adiados não pela celebração em si, mas por aquilo que provocam. Poderão estar presentes poucas pessoas. Só que, mesmo que sejam famílias, procedem de ambientes diferentes e podem tornar-se portadores do vírus provocando contágios que deverão ser evitados", alerta.

D. Jorge Ortiga crê, no entanto, que a sensibilização que irá ser feita junto de todas as comunidades irá reflectir-se no cumprimento de todas as orientações, o que poderá originar uma certa "liberdade de movimentos" na Quaresma.

"Infelizmente a luta terá de continuar e os nossos programas terão de adaptar-se. Trabalhando e rezando chegaremos a alguma normalidade que irá sempre exigir uma criatividade e adaptação das nossas rotinas. Acreditemos e comecemos, desde já, a discernir, sinodalmente, com as pessoas dos nossos conselhos", pede.


Download de Ficheiros

NotaPastoralConfinamento.pdf