Arquidiocese de Braga -
10 outubro 2013
D. JORGE AGRADECE COLABORAÇÃO DE D. MANUEL LINDA
Mensagem de gratidão do Senhor Arcebispo Primaz a D. Manuel Linda.
Há dias detive-me perante um pensamento que dizia: “A reciprocidade é a lei de ouro da sociabilidade humana.” Se a reciprocidade comanda, ou deveria comandar, a gramática da sociedade, na Igreja ela torna-se essencial como expressão dum amor aceite, não como teoria, mas como itinerário existencial quotidiano. Tudo se vai entrelaçando entre o esforço do dar e a gratidão do receber.
São estes os sentimentos que me possuem neste momento. A nomeação de D. Manuel Linda para Ordinário Castrense, como Bispo das Forças Armadas, torna-se obrigação de reconhecimento, pessoal e arquidiocesano, desta entrada no “jogo do dar e receber”. Deu-nos muito com a sua inteligência e sensibilidade humana e, particularmente, pelo amor oferecido a este povo crente da Arquidiocese a quem amou desinteressadamente. Sei que a aventura dum trabalho em permanente unidade marcou o nosso agir eclesial. Diante desta certeza que a Arquidiocese reconhece, só tenho de me servir da expressão, que nunca se gasta quando está cheia de verdade: D. Manuel, muito obrigado!
Foram poucos os anos que passou entre nós. A Igreja chamou-o para outro serviço. Continuaremos a caminhada naquele espírito de fé que norteia os nossos passos. É Deus quem conduz os destinos da Igreja.
Neste momento de partida, quero pedir às comunidades paroquiais, que já tinham organizado as visitas pastorais com o Sr. D. Manuel Linda para este ano pastoral, que aceitem esta alteração inesperada, aproveitando esta circunstância para crescer como comunidades crentes. Que a fé professada e celebrada se exprima em sentimentos de aceitação, continuando o trabalho de renovação que a visita pastoral poderia suscitar. Procuraremos reorganizar-nos para não adiar por muito tempo este serviço eclesial.
Pelos laços de amizade e responsabilidade que fomos construindo, como povo de Deus, em reciprocidade, asseguro que continuaremos unidos na oração para que sejamos sempre, na diversidade dos serviços pastorais, a mesma Igreja, enquanto sinal de esperança e comunhão entre todos.
+ Jorge Ortiga, A.P.
10 de Outubro de 2013.
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