Arquidiocese de Braga -

18 julho 2014

D. SENRA COELHO TOMA POSSE CANÓNICA COMO BISPO AUXILIAR DE BRAGA

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A Arquidiocese de Braga está em processo de profunda remodelação na equipa episcopal em resultado da sequencial saída dos dois anteriores bispos auxiliares: D. Manuel Linda, agora Bispo das Forças Armadas e Segurança; e D. António Moiteiro, como novo Bisp

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A Arquidiocese de Braga está em processo de profunda remodelação na equipa episcopal em resultado da sequencial saída dos dois anteriores bispos auxiliares: D. Manuel Linda, agora Bispo das Forças Armadas e Segurança; e D. António Moiteiro, como novo Bispo de Aveiro.  Ontem, tomou posse canónica, como bispo auxiliar, D. Francisco Senra Coelho, mas as necessidades pastorais da diocese e as determinações canónicas não estão de todo asseguradas e o próprio Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, manifestou o desejo que o Vaticano nomeie, quanto antes, um segundo bispo auxiliar. «Deus queira que venha “ontem”», frisou o prelado.

Falando na cerimónia de acolhimento e tomada de posse de D. Francisco Senra Coelho, D. Jorge Ortiga destacou do facto de um vigário geral ser «uma espécie de “alter ego” do arcebispo com os poderes que o Direito Canónico estipula».

O novo bispo auxiliar, para além de vigário geral assumirá uma vigararia territorial das duas em que a Arquidiocese de Braga está dividida e fica responsável pela Comissão Arquidiocesana para o Laicado e Família. 

«O outro bispo auxiliar quando vier – e Deus queira que venha “ontem” – assumirá a outra vigararia territorial

e a Comissão Arquidiocesana para os Ministérios, Vocações e Missões», informou D. Jorge Ortiga, apontando que só quando a equipa episcopal estiver completa é que será indicada qual será a vigararia atribuída a cada um dos auxiliares.

«Para uma diocese que tem 551 paróquias, perante o dever que o bispo tem de as visitar de cinco em cinco anos, efetivamente só com dois bispos auxiliares conseguimos, mais ou menos, corresponder àquela determinação do Código do Direito Canónico», afirmou o Arcebispo de Braga. 

Dirigindo-se a D. Francisco Senra Coelho, o Arcebispo Primaz referiu que «entra em casa», já que é originário de uma família do arciprestado de Barcelos. Indicou ainda o facto de «muita gente» confundir a apresentação pública a ocorrer este domingo, durante a cerimónia de ordenações sacerdotais, com a tomada de posse do novo bispo auxiliar. Efetivamente, a tomada de posse ocorreu ontem, na Cúria diocesana.

Perante todos os colaboradores dos serviços centrais diocesanos, D. Jorge Ortiga garantiu que D. Francisco Senra Coelho poderá contar com a «absoluta confiança e verdadeira comunhão no trabalho, na dedicação e na colaboração» que terão de realizar.

«Estamos aqui para sermos um único corpo ao serviço desta parcela da Igreja que é a Arquidiocese de Braga», sublinhou o titular da diocese, apontando que a Cúria «é o coração da diocese pois tudo passa» por ali. 

«Aspirávamos pela sua vinda e estamos contentes que esteja entre nós e que regresse à sua terra», concluiu D. Jorge Ortiga.

D. Francisco promete lealdade e missão auxiliar

Tomando a palavra, o novo bispo auxiliar agradeceu, em primeiro lugar ao Arcebispo de Braga «a confiança» que afirmou depositar em si. «Com toda a lealdade, estarei sempre ao seu dispor e ao seu serviço pois a minha missão é auxiliar», asseverou D. Francisco Senra Coelho.

«Estou aqui com tudo o que sei, tenho e posso, nesta leal atitude», garantiu o novo prelado indicando que D. Jorge Ortiga «será sempre» a sua «referência no dia a dia» e que irá «ao encontro de tudo o que percebo ser o seu desejo, projeto e programa pastoral».

Cumprimentou todos os presentes e disse que, em Igreja, «não vivemos para dentro. Somos evangelizadores. Vivemos com a força de dentro para levar para fora».

«Contem comigo sempre em atitude de simplicidade», indicou, agradecendo o acolhimento.

Marcaram presença na cerimónia de tomada de posse: o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga; o chanceler diocesano, padre João Paulo Alves; os vigários gerais, cónegos Valdemar Gonçalves e José Paulo Abreu, bem como o grupo de colaboradores da Cúria Arquidiocesana, que inclui serviços administrativos e do Tribunal Eclesiástico.

DM 18 de Julho de 2014