Arquidiocese de Braga -
13 agosto 2014
SENHORA DA APARECIDA JUNTA PEREGRINOS DE BRAGA E VIANA
Realiza-se depois de amanhã, dia da celebração da Assunção de Nossa Senhora, a peregrinação ao santuário de Nossa Senhora Aparecida, situado na paróquia de Balugães, arciprestado de Barcelos. Esta peregrinação arciprestal, que junta milhares de devotos, s
Realiza-se depois de amanhã, dia da celebração da Assunção de Nossa Senhora, a peregrinação ao santuário de Nossa Senhora Aparecida, situado na paróquia de Balugães, arciprestado de Barcelos.
Esta peregrinação arciprestal, que junta milhares de devotos, sobretudo da zona do Vale do Neiva, sai às 10h00 da Capela de S. Bento, em Balugães, em direcção ao santuário, situado no alto do monte de Castro, onde pelas 11h00 é celebrada missa campal, presidida pelo Bispo Auxiliar de Braga D. António Moiteiro.
As celebrações começam dias antes com as novenas e no dia de véspera da peregrinação, amanhã, terá lugar a grande procissão de velas com o andor da Senhora.
A peregrinação além de envolver as paróquias que fazem parte da Zona Pastoral da Aparecida, do arciprestado de Barcelos, também conta com paróquias da Diocese de Viana, nomeadamente de Ponte de Lima, por isso é considera também uma peregrinação interdiocesana.
Nossa Senhora Aparecida dá nome a uma das seis zonas pastorais em que o arciprestado de Barcelos está dividido.
Foi em Balugães que terá ocorrido, em 1702, a primeira aparição mariana em Portugal, a um jovem pastor, de nome João, levando à construção de uma pequena capela e, alguns anos mais tarde, de um templo maior (a actual igreja), para que se pudesse acolher todos os fiéis e peregrinos que ali rumavam para venerar a Mãe de Jesus.
Este novo templo foi mandado edificar, entre 1707 e 1720, pelo Arcebispo de Braga de então, D. Rodrigo de Moura Teles. Trata-se de uma construção de estilo neoclássico, com duas torres, sendo os seus altares de estilo barroco
A pequena paróquia de Balugães foi na primeira metade do século XVIII, centro poderoso de atracção católica para todos os portugueses, particularmente para os fiéis da região de Entre-Douro-e-Minho. Ali acorriam diariamente piedosas romagens de peregrinos, para venerar o sítio onde a Mãe de Deus se dignara aparecer.
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