Arquidiocese de Braga -

14 outubro 2014

Programa Pastoral

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Programa e calendário pastoral do Ano Social (2014/2015)

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«A fé: se ela não tiver obras, está completamente morta»
(Carta de Tiago 2, 17)

 

 

 

Estamos na terceira etapa do nosso plano pastoral. A fé professada e celebrada continua em fé vivida, isto é, a fé transforma-se em vida e transforma a nossa vida. Orienta-nos o desejo de alcançarmos o fruto da unidade profunda entre a fé e a caridade.
 
«Se a Igreja não pode descuidar a Palavra e os Sacramentos, também não pode desleixar-se no serviço da caridade. [...] Como vivemos a opção preferencial pelos pobres? Estamos atentos ao seu acolhimento no seio da comunidade?» (Programa Pastoral 2013+14).
 
A frase bíblica escolhida para este ano pastoral — «A fé: se ela não tiver obras, está completamente morta» — recorda-nos, de forma clara, que fé e obras são a mesma e única vida da Igreja, a nossa vida cristã. Como pode um cristão dizer que tem fé, se esta não se manifesta nos seus atos? Que sentido teria uma fé assim?
 
Está em causa a capacidade de «reaprender a gramáti- ca elementar da caridade», cujo fio condutor se encontra na prática das obras de misericórdia: dar de comer a quem tem fome; dar de beber a quem tem sede; vestir os nus; dar pousada aos peregrinos; assistir os doentes; visitar os presos; sepultar os mortos; dar bons conselhos; ensinar os ignorantes; corrigir os que erram; consolar os tristes; perdoar as injúrias; suportar com paciência as fraquezas do nosso próximo; rezar a Deus por vivos e defuntos. «A tradição das obras de misericórdia encontra, hoje, uma renovada atualidade precisamente no fazer-se memória do essencial e de um essencial que corre o risco de se perder: ou seja, o facto de a caridade ser encontro de rostos, discernimento concreto das necessidades do corpo e da alma, história quotidiana, gesto e palavra, capacidade de relação, de escuta e de atenção» (Luciano Manicardi, «A caridade dá que fazer», ed. Paulinas, Prior Velho 2011, 217).
 
A dinâmica eclesial deste tempo exige a leitura atenta da Exortação Apostólica do Papa Francisco sobre o anúncio do Evangelho no mundo atual («A Alegria do Evangelho» — «Evangelii Gaudium» [EG]). No nosso caso, dedicaremos maior atenção a alguns pontos retirados dos segundo e quar- to capítulos da referida Exortação Apostólica. Neles, buscamos inspiração e (novos) caminhos pastorais.
 
Ao longo deste ano pastoral, vivamos corajosamente a alegria do Evangelho!

 


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