Arquidiocese de Braga -

29 maio 2019

Fraternidade Missionária Cristo-Jovem

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Comunicado sobre a Fraternidade Missionária Cristo - Jovem

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Diversos Órgãos de Comunicação Social deram hoje nota da acusação do Ministério Público a alguns membros da Fraternidade Missionária Cristo-Jovem.

A este respeito, a Arquidiocese de Braga gostaria de esclarecer o seguinte:

1. Desde que a Arquidiocese foi informada, em finais do ano de 2014, por ex-membros da Fraternidade, de presumíveis anomalias na vida da comunidade, iniciou uma investigação interna para apurar a realidade e contactou as pessoas residentes.

2. Como resultado dessa investigação, foi exigido que a Sra. Maria Arminda Costa se retirasse da comunidade. A decisão foi acatada e a Sra. Maria Arminda regressou à sua terra natal, onde ainda reside.

3. Do mesmo modo, foi exigido ao Pe. Joaquim Milheiro que abandonasse a comunidade, sendo-lhe proposta a Casa Sacerdotal da Arquidiocese de Braga como residência, dado os sinais evidentes de degradação de saúde. A decisão foi acatada. Mais tarde, à revelia da Arquidiocese, tomou a decisão de abandonar a Casa Sacerdotal e deslocou-se novamente para a Fraternidade. Temos conhecimento que a sua saúde continua bastante frágil.

4. Com as decisões descritas nos números anteriores, e sobretudo com a saída da Sra. Arminda, falou-se novamente com as duas jovens residentes na Fraternidade, tendo-nos sido afirmado categoricamente que o ambiente era, nesse momento, de fraternidade, respeito e bem-estar e que a vida tinha retomado uma normalidade saudável. 

5. Nesse sentido, a Arquidiocese não se viu na necessidade de extinguir a Fraternidade, na expectativa que ela seguisse, então, um novo rumo.

6. Dada a complexidade do caso, continuamos a acompanhar a comunidade e a colaborar com o Ministério Público. A Arquidiocese de Braga deseja e espera que toda a verdade seja apurada.

 

 
Pe. Paulo Terroso, Director


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