Arquidiocese de Braga -

3 fevereiro 2025

Ferreiros manifestou devoção a S. Brás

Fotografia DM

José Carlos Ferreira - DM

Procissão em honra de S. Brás percorreu as ruas de Ferreiros, com a participação de muitos fiéis

A procissão de São Brás, em Ferreiros, voltou a sair à rua com a presença de muitos fiéis que manifestaram assim a sua devoção ao santo protetor das doenças da garganta.

O presidente da Comissão de Festas de Nossa Senhora da Misericórdia e Santa Maria de Ferreiros sublinha que, nesta capela da Senhora da Misericórdia, «a devoção a S. Brás é muito forte» pelas pessoas, não só de Ferreiros, mas até das freguesias vizinhas. «Nós, aqui, até temos os anuais de 
S. Brás, que são pessoas que dão a sua esmola anual ao S. Brás e temos pessoas de vários pontos do concelho de Braga. É interessante perceber como é que, com tantas festas em honra de S. Brás aqui perto, como em Gualtar, em Tebosa, aqui em Ferreiros, o 
S. Brás da Misericórdia tem tantos devotos de várias freguesias do concelho», disse Diogo Lima.

A presidente da União das Freguesias de Ferreiros e Gondizalves também marcou presença na procissão em honra de S. Brás. Carolina Teixeira sublinhou importância destas celebrações para a freguesia. «É claro que são importantes, como todas as festas que são realizadas aqui na freguesia, dinamizadas pela Comissão de Festas da Senhora da Misericórdia, em parceria com a Junta de Freguesia e a paróquia. São sempre momentos altos para Ferreiros e fazemos questão de manter as tradições», disse.

 

Cristãos encontram em S. Brás aquele que trouxe esperança

O padre Miguel Simões, que é com o padre Marcelino Ferreira, pároco de Ferreiros, presidiu este domingo à Eucaristia solene em honra de S. Brás, que antecedeu a procissão.

O sacerdote salientou que, neste ano em que celebramos o Ano Jubilar, em que todos são chamados a serem peregrinos da esperança, «encontramos em S. Brás aquele que trouxe esperança». «Podemos pegar no exemplo concreto do milagre que acompanha até a iconografia da imagem de 
S. Brás,que é a da criança a quem lhe é retirada uma espinha da garganta. Creio que a mensagem que nós podemos encontrar neste dia, e que queremos transmitir, é que, de facto, para nós também cabe-nos tirar um pouco do que são os empecilhos das nossas gargantas que nos impedem de ser anunciadores de esperança para tantos homens e mulheres que hoje, no nosso tempo, precisam dessa luz», disse o sacerdote.

Para o pároco de Ferreiros, S. Brás, no seu tempo, foi um peregrino de esperança, até porque, qualquer gesto que se faça a alguém, libertando essa pessoa daquilo que o possa oprimir, «se traduzirá em esperança para essa pessoa e um gesto que marca como testemunho para tantos outros».

O padre Miguel Simões deixou ainda uma nota para a devoção que há aqui nesta capela, em Ferreiros, a S. Brás e que se notou na grande participação na Eucaristia e na procissão.