Arquidiocese de Braga -

10 outubro 2025

Ação de formação sobre Proteção de Menores e Adultos vulneráveis é apresentada ao Arciprestado de Braga

Fotografia DR

DACS com Padre Carlos Nuno

Uma ação de formação sobre Proteção de Menores e Adultos vulneráveis foi apresentada ao clero do Arciprestado de Braga, que esteve reunido no Bom Jesus na quarta-feira, dia 8. 

A coordenadora da Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis da Arquidiocese de Braga, Carla Rodrigues, falou ao clero e motivou à participação dos agentes pastorais: catequistas, animadores de jovens, dirigentes do escutismo, sacerdotes e valências de resposta social na ação proposta, que terá lugar no Colégio Dom Diogo de Sousa, em 22 de novembro.

Haverá idênticas ações formação em todos os arciprestados da arquidiocese. Quem não puder participar em Braga, pode inscrever-se nas ações levadas a cabo noutros arciprestados. Vital é que os mais responsáveis participem mesmo nestas ações de formação.

O encontro do arciprestado começou com a subida no elevador, uma visita guiada e foi recitada a Hora intermédia, na Basílica, presidida pelo Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Braga, D. Delfim Gomes.

Os participantes depois reuniram-se na sala Cónego José António Marques, do Hotel do Elevador, tendo presidido o arcipreste, padre João Torres, D. Delfim e o padre Sérgio Torres, vice-arcipreste.

O padre Sérgio Torres lembrou e incentivou à inscrição na Ação «RENOVAR», que decorre nos dias 18 e 19 de outubro, no Multiusos de Guimarães. De momento, havia 690 inscritos, maioritariamente (cerca de dois terços) de Guimarães e Braga. 

A logística exige uma inscrição atempada e a importância da ação de formação mereceu todo o realce. O desafio é que, pelo menos 2 pessoas de cada uma das 551 freguesias da arquidiocese se inscrevam, para haver quem contactar para futuras iniciativas de formação a levar a cabo e que são absolutamente indispensáveis para não deixarmos as as “paróquias morrerem por falta de pessoas que vivam alegremente a sua fé”.

Há exemplos vários de paróquias que apostaram na formação e renovação e conseguiram passar de 200 pessoas presentes no conjunto das eucaristias da paróquia, para 2.000, dez vezes mais. Serão alguns desses exemplos que se apresentarão nesta ação de formação.

As questões sobre gestão paroquial, programa informático «As paróquias», sua abrangência e possibilidades, sendo os custos inteiramente suportados pela Diocese, foram abordadas pelo ecónomo da arquidiocese, padre Miguel Paulo.

Houve consenso sobre a importância na preparação dos sacerdotes, desde os bancos do seminário de Teologia, para estarem realmente habilitados para a gestão paroquial em todos os seus aspetos, especificidades e responsabilidades. 

Os assuntos em causa merecem uma nova reunião, com mais tempo de informação, debate e propostas concretas a levar a cabo para que o clero possa responder cabalmente aos desafios que a gestão paroquial coloca. Não basta a boa vontade. É necessário o saber específico.

A III Assembleia do Clero da Arquidiocese será no dia 28 de outubro, com inscrição até dia 15 do corrente.

O diálogo que se foi estabelecendo foi elucidativo e interpelador, tanto que D. Delfim sugeriu nova reunião do arciprestado para, com tempo, expor com verdade e detalhe a aposta da arquidiocese na transparência em todos os âmbitos, incluindo naturalmente os económicos, patrimoniais, institucionais e outros. 

Na caminho pela transparência, o intuito é elucidar os sacerdotes sobre os passos já dados, as dificuldades encontradas e superadas, ou ainda em fase de resolução, para que a política de verdade seja a marca de água dos responsáveis diocesanos e de todos os colaboradores.

Um fraterno almoço de convívio robusteceu os laços de camaradagem, companheirismo e amizade que devem ser o estilo dos pastores das diferentes comunidades.