Arquidiocese de Braga -

Itinerário simbólico

Arranjo floral branco.

Sugestão de cânticos

[Entrada] Eu confio, Senhor – F. Silva

[Apresentação dos dons] Misericordes sicut Pater – P. Inwood

[Comunhão] Se vos amardes uns aos outros – F. Silva

[Final] Quero cantar o Vosso nome – A. Cartageno

Eucologia

[Orações presidenciais] Orações do Domingo VII do Tempo Comum

[Prefácio] Prefácio da Oração Eucarística para diversas necessidades III

[Oração Eucarística] Oração Eucarística para diversas necessidades III

[Bênção] Bênção solene para o Tempo Comum VI

Catequese Mistagógica

Sentido do envio final

Os ritos conclusivos da Eucaristia incluem diversos momentos (cf. IGMR 90): informações breves sobre a vida da comunidade, se necessárias; a bênção final, que pode ser feita de forma solene, com uma fórmula solene ou com uma oração de bênção sobre o povo; a despedida da assembleia, feita pelo diácono ou pelo sacerdote; o beijo no altar, a inclinação profunda e a saída dos ministros do altar.

A despedida da assembleia não é um simples “adeus”, mas está revestida de um sentido de envio. Os cristãos que participam na Eucaristia são enviados da missa para a missão. Aliás, o termo “missa” tem a sua origem etimológica precisamente no verbo enviar, no sentido apostólico do compromisso cristão. Portanto, aqui se articula profundamente a relação entre a fé que professamos e celebramos com aquela que vivemos, ou seja, existe uma íntima conexão entre a fé e a missão, na vivência da caridade. Também a resposta da assembleia no envio – “Graças a Deus” – expressa bem a consciência de que o envio para a missão só pode acontecer com a força da bênção divina, que assiste todo o processo evangelizador, pela força e ação do Espírito Santo em todos os batizados.

Ministérios Litúrgicos

Que importa preparar bem a leitura se depois a voz não projeta o som das palavras ou a sonorização não funciona bem? David teve de se por a grande distância de Saul, longe, no cimo do monte, para lhe dizer a sua boa vontade. Para isso, teve de bradar para ser escutado. Também os leitores, depois de prepararem bem a leitura, devem certificar-se de que tudo está a postos, para que o som da sua voz chegue aos ouvidos do ouvinte.

Apresentação dos dons

Fazer procissão com os dons do pão e do vinho, levados por uma família, simbolizando o trabalho humano que se junta ao sacrifício do Senhor.

Evangelho para os jovens

Doação de si mesmo: é o que o Evangelho de hoje diz aos discípulos de Cristo. “É dando que se recebe”! Por isso, somos chamados a pormo-nos ao serviço dos outros, sem esperar retribuição. Jesus diz-nos para sermos proativos e não ficarmos apenas à espera de responder ao bem que os outros nos fazem. Com Jesus não há mínimos ou meias medidas: como Ele se deu e dá todo e totalmente, pede-nos que nos demos na totalidade do que somos. 

Oração Universal

V/ Oremos, irmãos e irmãs, ao Pai do Céu, que é misericordioso para com todos, e abramos o nosso coração às dimensões daquela oração que Jesus nos ensinou,

suplicando, humildemente:

R/ Abençoai, Senhor, o vosso povo. 

1. Pela Igreja que se estende pelo mundo inteiro, num caminho sinodal inadiável, para que, vencendo a tentação de julgar e condenar, manifeste sempre e em tudo a misericórdia de Jesus, oremos. 

2. Pelos crentes de todas as religiões da terra, para que amem aqueles que os não amam e perdoem àqueles que os perseguem, oremos.

3. Pelos povos e países mais pobres, para que as nações mais poderosas deste mundo respeitem os seus direitos e destinos, oremos.

4. Pelos membros da nossa assembleia que se esforçam em colaborar na renovação espiritual e pastoral da comunidade, para que, por palavras e por obras, perdoem e façam o bem que agrada a Deus, oremos.

   V/ Senhor, nosso Deus, ensinai-nos a compreender as palavras do vosso Filho e a seguir o seu exemplo, para que o vosso amor em nós acolha todos os seres humanos como irmãos. Por Cristo, nosso Senhor.

   R/ Ámen. 

    

    

Meditação Eucarística

O canibalismo é uma das primeiras manifestações do pensamento humano. Vestígios arqueológicos mostram que, há cerca de 500.000 anos, homens comiam outros homens não como alimento, mas para se apropriarem dos seus espíritos. Estas refeições eram o paroxismo da violência: os inimigos não só eram vencidos, mas os seus guerreiros mais valorosos eram devorados, para que os vencedores se apropriassem da sua força. A violência extrema está sempre presente, de uma forma ou de outra, na nossa natureza ferida. A Eucaristia é o travão a esta violência que nos acompanha desde os nossos primórdios. Jesus que se dá em alimento é o Cordeiro que não aumenta a nossa crueldade, mas antes nos torna obreiros de paz.

Realizar um gesto concreto de ir ao encontro de alguém que esteja a necessitar da nossa ajuda, oferecendo o nosso tempo e alguns dos nossos bens.