Arquidiocese de Braga -

13 outubro 2020

Leia um resumo e veja o filme da 1ª Sessão da Escola de Famílias", na versão 2020/21

Default Image
Fotografia

Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar

\n

Para ver o filme, clique aqui: https://youtu.be/a8bIt92kmEg

Leia um resumo da 1ª Sessão da" Escola de Famílias", cujo tema foi "A FAMÍLIA E A ESCOLA ONLINE":

ESCOLA DE FAMÍLIAS: “A FAMÍLIA E A ESCOLA ONLINE

No domingo, 11 de outubro, com o recurso às tecnologias digitais, decorreu a primeira sessão da Escola de Famílias de 2020/21, dedicada ao tema “A Família e a Escola online”. O casal Teresa e Filipe Postiga, casados há 16 anos e com três filhos (entre 3 e 13 anos), deu-nos o seu testemunho de como viveram os tempos de confinamento, dando sempre prioridade à vida de família, ao cuidado dos filhos, à relação de casal e ao serviço abnegado ao outro.

A Sessão começou com uma saudação do Sr. Arcebispo, D. Jorge Ortiga, que lembrou o papel fundamental da família como Igreja doméstica. Salientou que um dos frutos positivos do confinamento foi a graça de poder conversar, jogar, ler e rezar em família. Lembrou o Programa Pastoral, dedicado à Caridade, deixando o desafio de cada um acolher e irradiar o Amor que vem de Deus! E, na família, é viver isso em cada um, marido/esposa, filhos, pais… pois “se não tenho caridade, nada sou”.

Em seguida, Teresa e Filipe Postiga testemunharam como, no confinamento, foram gerindo as rotinas, o teletrabalho, a telescola, as tecnologias… sempre privilegiando momentos em família, nas refeições, em intervalos do trabalho e em atividades desportivas em casa! Explicaram como a «arte de amar» foi sendo trabalhada neste tempo, com seis vertentes para manter o equilíbrio familiar.

1.      Ser o primeiro a amar: esta capacidade vem do próprio Deus e permite tomar a iniciativa de gestos de amor concretos pelo outro.

2.      Amar como a si próprio: implica escutar, perceber, pedir perdão, perdoar.

3.      Fazer-se um: atitude de uma verdadeira atenção ao outro, quer ao marido/esposa, quer a cada um dos filhos.

4.      Amar a todos: significa amar cada próximo com a medida e a profundidade do amor de Deus.

5.      Amar Jesus no próximo: olhar cada um como Deus o vê, por aquilo que ele realmente é: um filho de Deus.

6.      Amar o inimigo: nenhum dos elementos da família é «inimigo» em sentido literal, mas o sentimento poderá revelar-se numa palavra mais agressiva ou numa atitude que magoa. O desafio é acreditar sempre no amor do outro por nós!

 Quanto à relação de casal, deve ser encarada como o «primeiro filho»: Quando os esposos se constituem como família, têm a partir desse momento este “primeiro filho” para cuidar, sendo necessário fazê-lo crescer e evoluir. Na realidade, o amor entre os esposos é o verdadeiro motor da família… e aquilo que os filhos mais precisam é de que os pais se amem!

Depois de os participantes terem sido desafiados a refletir (primeiro individualmente e depois em casal) sobre o tempo de confinamento, identificando o que agradecer, pedir perdão, quais as forças da família e os aspetos a melhorar, todos ficámos com muitas pistas para reflexão…E com a certeza de que “a família é aquele porto de abrigo onde sempre voltamos!”.

O Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar