Arquidiocese de Braga -
21 fevereiro 2018
Encontro Missionário com a catequese da Paróquia de Fraião, Braga
CMAB
Frei José Lima, OFM
A convite do Sr. Luís e da Srª Natália, responsáveis pela catequese da Paróquia de S. Tiago, em Fraião; Braga, e do respetivo pároco Rvdº Padre António, Frei José Dias de Lima, Sacerdote Franciscano e membro do CMAB (Centro Missionário Arquidiocesano de Braga) foi convidado a falar aos paroquianos e às crianças daquela paróquia, no âmbito do celebração do V Aniversário da Dedicação da Igreja de Fraião.
O tema da sua intervenção que lhe foi pedido foi o seguinte: «O que é a Igreja?»
Frei José Lima fez então a diferença entre a «Casa da Igreja» ou seja, o Edifício que foi Sagrado, e a «Igreja, Corpo de Cristo» que são os irmãos que se acolhem dentro do «Edifício Igreja» para os momentos celebrativos de encontro com Deus. Neste contexto, Frei Lima sublinhou a importância de todos se sentirem membros Igreja de Pedras vivas na construção do Templo Espiritual, Corpo Místico de Cristo. Cristo a Cabeça da Igreja e os cristãos Seu corpo, de forma a que não há Igreja sem Cabeça, isto é, sem Cristo, nem há Igreja sem Corpo, isto é, sem a Assembleia de Cristãos reunida em oração. A Igreja é, portanto um Corpo vivo formado por Cristo Cabeça e pelos Cristãos seus membros. A «Igreja Edifício» é a «Casa» da Igreja Corpo de Cristo que somos nós.
Mas a Igreja não deve ser fechada em si própria e deve ser missionária ou seja, todos os cristão devem abrir a sua paróquia à dimensão missionária, assim como a Arquidiocese deve abrir as suas portas à missão, porque essa é a primeira característica da Igreja, Ela é missionária.
Nesta perspetiva, Frei José Lima deu a conhecer às crianças da catequese de Fraião, e depois aos paroquianos em geral, na celebração vespertina do Dia do Senhor, o que é o CMAB. Explicou, depois, o compromisso da Arquidiocese de Braga com a Diocese de Pemba em Moçambique, com o projeto Salama!. Frei Lima frisou, sobretudo a facto de a Arquidiocese de Braga ter assumido a Paróquia de Santa Cecília de Ocua, naquela Diocese Moçambicana, como a 552ª Paróquia do seu território Arquidiocesano.
Interessante foi a seguinte questão que uma criança colocou: «como pode uma paróquia de tão longe fazer parte do território da Arquidiocese de Braga?» Esta questão foi o ponto de partida para se falar também da infância Missionária e como cada criança da Arquidiocese de Braga pode ser missionária, rezando pelas crianças da Diocese de Pemba, particularmente pelas crianças da paróquia de Ocua, e mesmo com a ajuda económica, e as crianças de Pemba, especialmente as de Ocua, podem rezar pelas crianças da Arquidiocese de Braga, mormente pelas crianças da paróquia de Fraião. Concluiu-se, dizendo que a Igreja não se prende a fronteiras geográficas, é uma realidade universal e, por isso tem todo o sentido que a Arquidiocese de Braga se estenda além fronteiras até Ocua e aí assumir essa paróquia como fazendo parte do seu território arquidiocesano. As crianças entenderam perfeitamente a explicação e ficaram entusiasmadas com a iniciativa do CMAB, mormente do Sr. Arcebispo D. Jorge.
Partilhar