Arquidiocese de Braga -

13 novembro 2019

Liberdade de educação esteve em análise em Malta

Fotografia

DACS com SNEC

94ª Assembleia Geral do Comité Europeu do Ensino Católico analisou o tema no contexto europeu

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Durante dois dias, os líderes das instituições de ensino católico de toda a Europa fizeram o “balanço” do estado “da liberdade no sistema de ensino” e denunciaram o que consideram ser “uma tentação do Estado de secularizar a sociedade, o que levará à construção de uma realidade unívoca”.

“A realidade das escolas católicas da Europa é bastante heterogénea. Temos situações de parcerias muito interessantes, mas vemos, com algum receio, o surgimento de um conjunto de políticas estatais que, ao serem aplicadas, vão impedir diferentes narrativas na sociedade”, denunciou Fernando Magalhães, presidente da Associação Portuguesa de Escolas Católicas (APEC).

Para o responsável português, a aposta “dos pais e dos alunos numa educação diferenciada” é “crescente por todo o continente” e diametralmente oposta ao que apelidou de “um ambiente de constrangimento à liberdade de educação” que também se sente em Portugal.

“Se olharmos para o modo como o Estado geriu a questão dos contratos de associação e como olha para a existência de parceiros não-estatais no ensino percebemos o que se está a passar”, denunciou.

Na assembleia foi ainda apresentado ainda um "projecto de referencial de formação para directores e professores das escolas católicas na Europa" e foi debatida a convocatória do Papa Francisco para o Pacto Educativo Global que Roma vai receber em Maio de 2020.

Durante os trabalhos foi eleita a nova equipa executiva, assim como a respectiva presidência, que passará a ser liderada pela associação Escuelas Católicas, que assim sucede à sua congénere austríaca.