Arquidiocese de Braga -

14 dezembro 2021

Igrejas europeias apelam à vacinação

Fotografia Mat Napo/Unsplash

DACS com Agência Ecclesia/COMECE

Os presidentes da COMECE e da CEC alertam para a “disseminação de informações falsas e afirmações infundadas”.

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A Comissão das Conferências Episcopais da União Europeia (COMECE) e a Conferência das Igrejas Europeias (CEC) lançaram esta terça-feira um apelo conjunto, pedindo a todos os cidadãos que se vacinem contra a covid-19.

Os presidentes da COMECE e da CEC – o cardeal Jean-Claude Hollerich e o reverendo Christian Krieger, respectivamente –, assinalam que, “em vários estados-membros da União Europeia, o número de pessoas que foram vacinadas, infelizmente, continua muito abaixo do limiar necessário para conter a propagação do vírus, apesar de haver vacinas disponíveis”, e sublinham a necessidade de responsabilidade e cuidado para com os outros neste período de pandemia, num momento em que se verifica um aumento do número de infecções.

Os responsáveis cristãos convidam todos a respeitar as medidas sanitárias necessárias” e a vacinar-se, sublinhando que a vacinação é “o meio mais eficaz para combater a pandemia e salvar vidas”, bem como “um acto de amor e carinho e também de responsabilidade e justiça social”.

Na declaração conjunta, o cardeal e reverendo admitem que “a decisão de se vacinar pode não ser fácil e pode haver muitos motivos de hesitação”, incluindo motivos médicos “sérios”, mas convida todos a “esclarecer as suas preocupações e a tomar uma decisão bem informada, depois de procurar aconselhamento profissional das autoridades competentes e especialistas”.

Os presidentes da COMECE e da CEC alertam para a “disseminação de informações falsas e afirmações infundadas” que “instrumentalizam a pandemia, causando medo e polarização”.

As instituições desafiam ainda União Europeia e os estados-membros a cumprir os compromissos de partilha das vacinas, intensificando “os esforços globais para garantir acesso igual às vacinas contra a covid-19 para todos, inclusive em regiões com sistemas de saúde mais fracos”.