Arquidiocese de Braga -

18 junho 2014

PÓVOA DE VARZIM APOSTA NO CAMINHO DE SANTIAGO

Fotografia

Os Caminhos de Santiago ganham nova vida na Póvoa de Varzim, com a colocação de sinalética no Caminho da Costa e no Caminho Central de modo a uniformizar estes trajetos, informou a autarquia. A primeira placa foi colocada na Capela de Santiago, ponto de p

\n

Os Caminhos de Santiago ganham nova vida na Póvoa de Varzim, com a colocação de sinalética no Caminho da Costa e no Caminho Central de modo a uniformizar estes trajetos, informou a autarquia. A primeira placa foi colocada na Capela de Santiago, ponto de partida para o Caminho da Costa, na presença de Lucinda Delgado, vereadora do Desenvolvimento Local, e do padre Nuno Rocha, pároco de S. José de Ribamar. 

A autarca salientou que «o turismo religioso tem sido uma aposta do município poveiro» e que isso responde a uma exigência popular: «porque somos um povo muito crente e acreditamos também muito em Santiago». A vereadora recordou que é no concelho que existe um dos albergues mais antigos do Caminho Central, o Albergue de São Pedro de Rates, e, mais recente, o do Caminho da Costa, Albergue de São José de Ribamar. 

Para o Pároco de S. José de Ribamar, «há sempre um motivo que leva as pessoas a empreender as caminhadas. Cada uma tem a sua intenção pessoal, e nela coloca todo o seu empenho. Fazer o caminho, não implica só razões de desporto e lazer, mas há também um motivo espiritual. Muitas vezes, precisamos de empreender uma caminhada na nossa vida que nos leve a atingir um objetivo e nos faça crescer, desenvolver e ser mais». 

Na opinião do padre Nuno Rocha, «os Caminhos de Santiago são precisamente esta oportunidade de muitas pessoas poderem atingir objetivos na sua vida. Isto no sentido de poderem fazer um caminho e nesse caminho definirem bem as metas a atingir nas suas intenções e missão de vida. Nestes caminhos, as pessoas acabam por se encontrarem com os outros e com Deus. Em termos religiosos, traz para a cidade uma oportunidade das pessoas poderem visitar as nossas igrejas, arte local e poderem frequentar os vários espaços que têm ao dispor», transmitiu.

DM 18 de Junho de 2014