Arquidiocese de Braga -

Ao todo são 110 jovens da diocese de Braga que partem esta semana em peregrinação até Taizé, em França, onde vão participar num encontro com outros jovens de todo o mundo. Segundo o coordenador do Departamento da Pastoral de Jovens da Arquidiocese de Braga, todos estes jovens bracarenses trabalharam durante o ano e preparam-se com os seus animadores para a vivência desta experiência. 

«Todos eles foram recebendo informações durante o ano e tiveram contacto direto com a equipa e os animadores. Estes jovens foram, assim, motivados para ir a Taizé durante uma semana, para fazer a experiência de viver em comunidade e contactar com mais de três ou quatro mil jovens de outros países que costumam estar em cada semana em Taizé durante o verão», disse Alberto Gonçalves. 

Assim, explicou, a partida dos jovens está marcada para a próxima sexta-feira, dia 8 de agosto, às 18h00. O primeiro autocarro sai de Barcelos em direção a Braga, passando depois por Cabeceiras de Basto. O Segundo autocarro sai de Lousado, em Famalicão, em direção à Póvoa de Varzim, passando em Águas Santas e Amarante. O encontro dos dois autocarros é em Chaves, seguindo depois em conjunto para Taizé, com paragens de descanso em Barcelona e Cluny. «No domingo, logo a seguir ao almoço, pelas 14h00, entraremos em Taizé e só voltaremos a sair de lá no domingo, dia 17 de agosto, a seguir à Eucaristia», disse Alberto Gonçalves. 

Questionado sobre o que é que estes jovens levam na sua bagagem, o coordenador do Departamento diz não saber, garantindo, no entanto, que todos eles virão cheios e refortalecidos para continuar a caminhada na vida. «O nosso grupo tem jovens com idades muito diferentes. O mais novo terá 14 anos e o mais velho terá 50, portanto não será um jovem tão jovem como os que têm 14 anos. Se calhar, muitos levam consigo interrogações, outros levam sonhos, e outros levam esperanças. No entanto, sei que cada um deles vai regressar preenchido com algo que só eles podem dizer. Com idades diferentes e com formas diferentes de encarar a vida, percebemos que cada um deles vai a Taizé procurar» algo diferente. 

Como dizia o Irmão Roger, passamos em Taizé como numa fonte, em que se bebe para obter ajuda a caminhar na vida», realçou. Segundo salienta Alberto Gonçalves, quem chega a Taizé encontra uma aldeia muito simples, onde as pessoas, para lá viver, têm que trabalhar em conjunto e ajudar-se mutuamente. Ao longo de toda a semana, explicou, os jovens vão ter tempo para refletir sobre a Palavra de Deus, para partilhar as suas ansiedades, as suas ideias, os seus sonhos, e receber as vivências dos outros jovens vindos de outros países, com outros tipos de experiências de vida. «Cada um, à sua maneira, vai partilhar com o outro as suas vivências e, desta forma, ajudar o outro a crescer», realçou. Para uma pequena parte do grupo bracarense, Taizé é uma repetição, mas para a maioria será uma experiência nova.