Arquidiocese de Braga -

5 março 2013

ANIVERSÁRIO NATALÍCIO DE D. JORGE ORTIGA

Fotografia

Hoje, dia 5 de março, o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga celebra o seu 69.º aniversário natalício. Neste dia de particular ação de graças, a Arquidiocese de Braga alegra-se com o seu pastor. Parabéns D. Jorge!

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Hoje, dia 5 de março, o Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga celebra o seu 69.º aniversário natalício. Neste dia de particular ação de graças, a Arquidiocese de Braga alegra-se com o seu pastor.

Nasceu a 5 de Março de 1944, na freguesia de Brufe, concelho de V.N. de Famalicão, filho de José Joaquim da Costa Ortiga e de Lucinda da Costa Ferreira. A 14 de Setembro de 1948 nasceria a sua única irmã, Georgina Ferreira da Costa Ortiga. Com 11 anos, entrou no Seminário de Nossa Senhora da Conceição, em Outubro de 1955, transitando depois em 1960 para o Seminário de S. Tiago e em 1963 para o Seminário Conciliar, Braga, no qual concluiu o curso Teológico-Filosófico em 1967. Uma vez terminados os estudos, foi ordenado presbítero no dia 9 de Julho de 1967, juntamente com 24 colegas,
na igreja de Lousado (V. N. de Famalicão). A 16 de Julho, celebrou a Missa-Nova em Brufe, a qual foi a primeira eucaristia concelebrada, possibilitada com a renovação litúrgica do Concílio Vaticano II, na Arquidiocese de Braga, autorizada pelo então Arcebispo Primaz, D. Francisco.
Em 1967 foi nomeado por D. Francisco Maria da Silva coadjutor da paróquia de S. Victor, Braga. Um ano depois, em Setembro de 1968, é enviado a frequentar o Curso de História Eclesiástica na Faculdade de História da Universidade Gregoriana, em Roma, concluindo a licenciatura em 10 de Outubro de 1970. Ainda em Roma, de Outubro de 1970 a Maio de 1971, frequentou em Grottaferrata um curso de espiritualidade sacerdotal, orientado pelo Instituto Mystici Corporis.
Regressado a Braga, passou a trabalhar na Secretaria Arquiepiscopal, onde se manteve de Junho de 1971 a Setembro de 1973, tendo durante este período colaborado na Igreja dos Terceiros, e leccionando as cadeiras de Introdução aos Estudos Históricos, História das Religiões e História da Igreja no Seminário Conciliar de Braga (depois Instituto Superior de Teologia).
Em Outubro de 1973, D. Francisco Maria da Silva nomeia-o Reitor da Igreja dos Congregados (Braga) e Capelão da Irmandade de Nossa Senhora das Dores e Santa Ana, erecta na mesma Igreja. Foi responsável pelo Secretariado Arquidiocesano das Vocações e fez parte do Conselho Presbiteral, inicialmente como representante dos sacerdotes novos e posteriormente em função do cargo de Vigário Episcopal, participando do Conselho Permanente. Além disso, orientou diversos retiros a sacerdotes, tanto na Diocese de Braga como noutras regiões do país. A 24 de Novembro de 1981, foi nomeado Vigário Episcopal para o Clero, cargo para o qual foi reconfirmado a 1 de Outubro de 1985. Posteriormente, a 6 de Março de 1985, foi nomeado para integrar o Cabido Metropolitano e Primacial de Braga.
Com apenas 43 anos, o Papa João Paulo II nomeou-o Bispo titular de Nova Bárbara e Auxiliar de Braga, a 9 de Novembro de 1987. A 3 de Janeiro de 1988, foi ordenado bispo pelo Arcebispo Primaz de Braga, D. Eurico Dias Nogueira, na Cripta do Sameiro, escolhendo como lema episcopal a passagem do cap. 17 do Evangelho de S. João: “Ut unum sint”. Enquanto Bispo Auxiliar, presidiu ao Secretariado Geral do 40º Sínodo Diocesano Bracarense e coordenou o Secretariado Diocesano de Pastoral. Além disso, foi eleito Presidente do Instituto de História e Arte Cristã (IHAC) e presidente do Conselho de Administração do instituto Diocesano de Apoio ao Clero (IDAC). A 5 de Junho de 1999, foi tornada pública a sua nomeação para Arcebispo de Braga, tendo 55 anos, tomando posse a 18 de Julho desse mesmo ano.

Enquanto Arcebispo teve como bispos auxiliares D. Antonino Dias (Bispo de Portalegre-Castelo Branco), D. António Marto (Bispo de Leiria-Fátima), D. António Santos (Bispo de Aveiro), D. António Couto (Bispo de Lamego) e, actualmente, D. Manuel Linda e D. António Moiteiro.

Na Conferência Episcopal Portuguesa, presidiu à Comissão Episcopal da Doutrina da Fé e à Comissão Episcopal da Educação Cristã, sendo depois eleito Presidente da Conferência Episcopal Portuguesa a 4 de Abril de 2005, sucedendo a D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, e novamente eleito, a 31 de Março de 2008, para um segundo mandato que compreendia o triénio 2008-2011.

Actualmente é o responsável pela Comissão Episcopal da Pastoral Social.