Arquidiocese de Braga -

21 setembro 2015

Beata Alexandrina

Beata Alexandrina de Balasar
Fotografia

Alexandrina Maria da Costa nasceu em Balasar, Póvoa de Varzim, no dia 30 de Março de 1904. Fez a primeira comunhão na terra natal em 1911, tendo recebido no ano seguinte o sacramento do Crisma pelo Bispo do Porto.

\n

Até 1928 não deixou de pedir a Deus que a curasse, por intercessão de Nossa Senhora, prometendo que dedicaria a sua vida às missões. Compreendeu depois que a sua vocação era o sofrimento.

De 03 de Outubro de 1938 a 24 de Março de 1942, Alexandrina viveu, em todas as sextas-feiras, os sofrimentos da Paixão: superando o estado habitual de paralisia, descia da cama e com movimentos e gestos, acompanhados de dores, repetia, por três horas e meia, os diversos momentos da Via Crucis.

Em 1936 pediu ao Papa a consagração do mundo ao Coração Imaculado de Maria. O pedido foi renovado várias vezes, até que no dia 31 de Outubro de 1942, Pio XII consagrou o mundo ao Coração Imaculado de Maria com uma mensagem transmitida de Fátima.

No dia 27 de Março de 1942, Alexandrina deixou de se alimentar, vivendo exclusivamente da Eucaristia.

No dia 12 de Outubro de 1955, Alexandrina quis receber a unção dos enfermos. No dia seguinte, aniversário da última aparição de Nossa Senhora de Fátima, ouviram-na exclamar: “Sou feliz porque vou para o céu”. Às 19h30 faleceu.

O Papa João Paulo II inscreveu a 25 de Abril de 2004 o nome de Alexandrina Maria da Costa (Alexandrina de Balasar) na lista dos que a Igreja proclama solenemente Bem-Aventurados.