Arquidiocese de Braga -

24 maio 2016

Cimeira Humanitária Mundial das Nações Unidas

Fotografia

Ao serviço da solidariedade ninguém poderá ficar sem casa nem acolhimento!

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A primeira Cimeira Humanitária Mundial das Nações Unidas está a ser marcada pelas questões éticas e/ou morais relativas ao acolhimento dos refugiados. A decorrer em Istambul, a reunião testemunha o seu longo alcance em virtude de grande parte dos refugiados estarem retidos nos campos de abrigo na Turquia. Sem dúvida, um dos tópicos a ser humildemente precaucionado nas agendas locais e internacionais.

Adentrado nessa apreensão, o Papa endereçou uma palavra aos intervenientes da cimeira, implorando um ajuste dos critérios humanitários que presidem ao abrigo dos refugiados e dos desamparados. Para Francisco: “Não deve haver nenhuma família sem casa, nenhum refugiado sem acolhimento, nenhuma pessoa sem dignidade, nenhuma pessoa ferida sem cuidados, nenhuma criança sem infância, nenhum jovem sem fruto, nenhum idoso sem uma velhice digna”.

Este é um sinal de reviravolta da estratégia internacional à muito desejado pelas instâncias não governamentais, pelejando a proteção, cuidado e socorro à população. Cooperação e diálogo são os dois vetores primígenos, os quais merecem total cautela por parte de cada Estado, primando o seu trabalho pelo serviço, pela solidariedade. Um apelo final permaneceu: “Ouçamos o grito das vítimas e dos que sofrem; permitamos-lhe que nos ensinem uma lição de humanidade; mudemos o nosso estilo de vida, políticas, escolhas económicas, comportamentos e atitudes de superioridade cultural”.