Arquidiocese de Braga -

11 março 2016

Entre o acolhimento e a hospitalidade joga-se a vida familiar.

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Os instantes parecem poucos, os momentos fulminantes e as promessas escassas!

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Num período onde as estruturas sociais e culturais são permeáveis às futilidades e/ou trivialidades do noocentrismo, a Família não poderá nunca deixar de ser o âmago embrionário de vida. Este meio proficiente é o garante hoje e sempre da permanência, da constância e da sobrevivência.


Na família, cada qual sente proteção e conforto graças ao amor, à generosidade, à hospitalidade que se recria por todo o ângulo do lar. O indivíduo é interpelado em cada refeição à mesa, em toda a conversa no sofá, em cada circunstância de partilha familiar. Pelo acolhimento, empreendemos caminhos além das nossas próprias necessidades, e assim fazemos das outras pessoas autênticas beldades.

 
A família é o supremo ponto onde o abecedário do afeição instrui-se, o primeiro espaço no qual são ensaiadas as mais harmoniosas melodias em hinos de alegria, o lugar em que cada qual vive na confluência e conexão recíproca, na abertura amorosa ao Outro. Por isso, os instantes parecem poucos, os momentos fulminantes e as promessas escassas face a tanta e tanta intimidade e informalidade.


Este ambiente é repouso, oração, vocação imprescindível para que sejamos capazes de agir em profunda autenticidade. Nesta oportunidade germinal o homem sente-se desejado, a mulher amada, e os filhos aproximados.


De igual modo, não podemos deixar de zelar por aqueles que não têm uma família própria, um conforto umbilical, particularmente os idosos desprotegidos e as crianças sem cuidados paternais. Hoje, não nos arredemos dessa convenção maior, mas antes é nosso dever os auxiliar.

 

Vídeo do Papa Francisco para o mês: https://www.youtube.com/watch?v=x0SHZy3tGC4