Arquidiocese de Braga -

27 outubro 2014

“Os frutos e árvore” – Padre Albino Silva, um celoricense ao serviço de Deus

Fotografia DACS

Leram-se, na Catedral de Catanduva – Brasil, as palavras de D. Jorge Ortiga na defesa do Padre Albino Silva como novo Beato da Igreja Católica.

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“Pelos frutos conhecem-se as árvores”. Foi com estas palavras enviadas até ao Brasil que D. Jorge Ortiga iniciou o discurso na Sessão Solene de Encerramento do “Processo Diocesano para a Beatificação do Servo de Deus”, realizada na Catedral de Catanduva, no estado de São Paulo, Brasil.

O Arcebispo Primaz fez questão de sublinhar que o padre Albino Alves da Cunha e Silva, nascido na aldeia de Codeçoso, Celorico de Basto, não é apenas “um simples filantropo ou alguém com a capacidade motivadora das pessoas para causas marcadas pela preocupação do Bem Comum.”

Lembrando as obras realizadas no Brasil, D. Jorge Ortiga frisou a naturalidade dos “milagres que iam acontecendo” em resultado “do carácter e personalidade de um grande homem”. A Igreja Matriz de Catanduva, a Santa Casa da Misericórdia, o “Lar de Idosos”, a Faculdade de Medicina que fundou junto ao hospital são apenas o início de um ciclo de obras do Pe. Albino Silva.

Perseguido pelo Governo Provisório da República Portuguesa, foi condenado à prisão e exílio para África. Conseguiu escapar até Espanha, onde embarcou para o Brasil.

Alguns anos mais tarde chegou a Catanduva, no Estado de S. Paulo. Foi mal acolhido inicialmente mas iniciou as obras para a Igreja Matriz de Catanduva. Aí permaneceu até à sua morte, aos 91 anos de idade.

“Os frutos são muitos”, louvou D. Jorge, “só que resultam de uma árvore de alguém que permitiu que a sua vida se enxertasse na de Cristo”.

Durante a sessão solene de encerramento, o processo diocesano para a beatificação do Servo de Deus foi lacrado. Logo no final da sessão o processo seguiu de avião para Roma.



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Defesa Padre Albino